Gilmar: eleições continuam seguras e urna tem se mostrado inviolável
Após deflagração da Polícia Federal da operação que investiga um grupo que ameaçava fraudar urnas eletrônicas, o presidente do TSE Gilmar Mendes assegurou o procedimento das eleições e transparência das urnas
atualizado
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Depois de a Polícia Federal deflagrar operação contra um grupo que ameaçava fraudar urnas eletrônicas, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Gilmar Mendes, garantiu nesta terça-feira (13/9) em nota, que a realização das eleições no próximo mês “continua segura” e que a urna é “um equipamento que tem se mostrado inviolável”.
A Polícia Federal deflagrou na manhã desta terça-feira a Operação Clístenes contra um grupo que prometia fraudar urnas eletrônicas nas eleições municipais de 2016.
Foram cumpridos três mandados de prisão preventiva, dois em Brasília (DF) e um em Xangri-lá (RS), e três mandados de condução coercitiva, em Xangri-lá, Canoas (RS) e Piripiri (PI), além de cinco mandados de busca e apreensão, em Canoas, Xangri-lá, Goiânia (GO) e dois em Brasília.“Vale ressaltar que as atitudes dessas pessoas não colocam em risco o pleito eleitoral, uma vez que, eles são investigados por estelionato. Portanto, a votação no próximo dia 2 de outubro, além de garantida, continua segura como foi até hoje, desde a criação da urna eletrônica”, escreveu o ministro, em nota divulgada pela assessoria de imprensa do TSE.
De acordo com Gilmar Mendes, a operação da PF deixa claro que “a segurança da urna não foi violada”. O ministro destacou ainda que a atuação dos policiais ocorreu no mesmo dia em que as urnas começam a ser carregadas com o sistema de votação, sem, portanto, a possibilidade de alterações.
“A Justiça Eleitoral recebeu a notícia da operação com muito pesar e alerta para que candidatos e cidadãos não caiam em golpes como esse. A urna é um equipamento que tem se mostrado inviolável e todo o processo de votação é extremamente seguro. Em 20 anos de história da urna, não houve uma fraude sequer no processo eleitoral brasileiro”, ressaltou o ministro.