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Gasolina mais cara: confira 10 dicas para economizar ao abastecer

A pedido do Metrópoles o influenciador automotivo Alessandro Moura, conhecido como Vendedor Sincero, listou dicas para driblar o alto preço

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Hugo Barreto/Metrópoles
Motorista paga frentista com nota de R$ 100
1 de 1 Motorista paga frentista com nota de R$ 100 - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

Os postos de gasolina de todo o país começam a repassar ao consumidor o valor do reajuste da gasolina e do diesel. O combustível, que já estava em escalada, ultrapassou preço de R$ 8 o litro.

Encher o tanque virou tarefa difícil, mas o motorista consegue driblar o preço com alguns ajustes. A pedido do Metrópoles, o influenciador automotivo Alessandro Moura, conhecido como Vendedor Sincero, listou 10 dicas para o abastecimento não pesar tanto no bolso.

Além da manutenção do carro, a forma de dirigir também influencia no consumo. “Dirigir de forma agressiva não ajuda em nada quando se quer economizar gasolina, porque desgasta o motor”, explica.

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Há quatro tributos que incidem sobre os combustíveis vendidos nos postos: três federais (Cide, PIS/Pasep e Cofins) e um estadual (ICMS)
No caso da gasolina, de acordo com dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), a composição do preço nos postos se dá por uma porcentagem em cima de cada tributo
O preço na bomba incorpora a carga tributária e a ação dos demais agentes do setor de comercialização, como importadores, distribuidores, revendedores e produtores de biocombustíveis
Além do lucro da Petrobras, o valor final depende das movimentações internacionais em relação ao custo do petróleo, e acaba sendo influenciado diretamente pela situação do real – se mais valorizado ou desvalorizado
A composição, então, se dá da seguinte forma: 27,9% – tributo estadual (ICMS); 11,6% – impostos federais (Cide, PIS/Pasep e Cofins); 32,9% – lucro da Petrobras; 15,9% – custo do etanol presente na mistura e 11,7% – distribuição e revenda do combustível
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O preço da gasolina tem uma explicação! Alguns índices são responsáveis pelo valor do litro de gasolina, que é repassado ao consumidor na hora de abastecer

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Há quatro tributos que incidem sobre os combustíveis vendidos nos postos: três federais (Cide, PIS/Pasep e Cofins) e um estadual (ICMS)

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No caso da gasolina, de acordo com dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), a composição do preço nos postos se dá por uma porcentagem em cima de cada tributo

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O preço na bomba incorpora a carga tributária e a ação dos demais agentes do setor de comercialização, como importadores, distribuidores, revendedores e produtores de biocombustíveis

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Além do lucro da Petrobras, o valor final depende das movimentações internacionais em relação ao custo do petróleo, e acaba sendo influenciado diretamente pela situação do real – se mais valorizado ou desvalorizado

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A composição, então, se dá da seguinte forma: 27,9% – tributo estadual (ICMS); 11,6% – impostos federais (Cide, PIS/Pasep e Cofins); 32,9% – lucro da Petrobras; 15,9% – custo do etanol presente na mistura e 11,7% – distribuição e revenda do combustível

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O disparo da moeda americana no câmbio, por exemplo, encarece o preço do combustível e pode ser considerado o principal vilão para o bolso do consumidor, uma vez que o Brasil importa petróleo e paga em dólar o valor do barril, que corresponde a mais de R$ 400 na conversão atual

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A alíquota do ICMS, que é estadual, varia de local para local, mas, em média, representa 78% da carga tributária sobre álcool e diesel, e 66% sobre gasolina, segundo estudos da Fecombustíveis

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E para quem enche o tanque, Alessandro alerta: não é um bom negócio. “Muitas vezes, o motorista enche o tanque como forma de se prevenir de um futuro aumento dos preços. Contudo, quanto mais pesado o carro estiver, maior será o consumo de combustível – e gasolina também pesa. Então, a dica é não andar com o tanque sempre cheio”, frisa.

Após o anúncio da Petrobras, o preço chegou a marca de R$ 8,20 — um dos mais altos da história, segundo os sindicatos do setor.

O reajuste no preço da gasolina ocorre após 99 dias, sendo o último aumento em 11 de março, enquanto sobre o diesel a última alteração aconteceu em 10 de maio, há 39 dias.

Na sexta-feira (17/6), a Petrobras anunciou o quarto aumento no diesel e o terceiro na gasolina só neste ano. A gasolina subiu 5,18%, enquanto o diesel teve acréscimo de 14,26% no preço.

A partir deste sábado (18/6), a gasolina terá variação de R$ 0,15 por litro, enquanto o diesel subirá R$ 0,63 por litro.

Confira, a seguir, 10 dicas para economizar gasolina:

  • Mantenha uma velocidade constante

Acelerar e frear a todo instante aumenta o consumo de gasolina, porque exigem mais do motor. “Se o motorista conseguir manter uma velocidade constante, isso certamente ajudará a reduzir o consumo do combustível. Contudo, nas grandes cidades, por causa do trânsito intenso, nem sempre isso é fácil de se fazer”, salienta.

  • Calibre os pneus

Alessandro explica que o carro consome mais combustível quando tem mais dificuldade de se locomover. “Portanto, mantenha os pneus calibrados, até porque o pneu murcho aumenta o atrito com o solo, elevando o gasto com combustível”, pondera.

  • Troque as marchas corretamente

“Dirigir de forma agressiva não ajuda em nada quando se quer economizar gasolina, porque desgasta o motor. Então, procure trocar as marchas suavemente, na rotação correta”, alerta.

  • Faça a manutenção preventiva

Manter o veículo em bom estado ajuda na economia. Qualquer problema pode fazer o carro consumir mais combustível.

“Por isso, é importante fazer a manutenção preventiva. O filtro de ar sujo, por exemplo, prejudica a respiração do motor, que faz com que o veículo demande mais combustível”, explica.

  • Não acelere com o carro desengatado

Alessandro ensina que aquela história de que é preciso aquecer o motor antes de sair com o carro já não é mais necessário. “Os propulsores com injeção eletrônica dão conta de fazer o carro andar logo que o motorista dá a partida, mesmo no frio”, acrescenta.

Alessandro Moura, conhecindo como Vendedor Sincero
Alessandro Moura, conhecido como Vendedor Sincero, explica que além da manutenção do carro, a forma de dirigir também influencia no consumo.
  • Atenção com o farol

O influenciador destaca que acelerar o carro quando o farol está fechado só aumenta o consumo de gasolina. Além disso, é bom ficar atento, de longe, ao próximo farol.

“Quando perceber que o fluxo vai parar, a melhor coisa a fazer é desacelerar e ir freando aos poucos. A injeção eletrônica envia menos combustível ao motor quando o carro está engrenado”, comenta.

  • Cuidado ao encher o tanque

O motorista enche o tanque como forma de se prevenir de um futuro aumento dos preços pode não estar fazendo um bom negócio.

“Quanto mais pesado o carro estiver, maior será o consumo de combustível – e gasolina também pesa. Então, a dica é não andar com o tanque sempre cheio”, orienta.

  • Evite usar o ar-condicionado

Em dias quentes, tem motorista que não dispensa o ar-condicionado. Alessandro alerta que dispositivo também tem relação com o combustível.

“O aparelho tem um compressor que, ao ser acionado, exerce uma pressão sobre o motor, elevando o consumo de gasolina”, ressalta.

  • Não use o ponto morto em descidas

Muita gente acredita que o ponto morto é econômico, mas não é bem assim, de acordo com o influenciador.

“Desengatado e sem auxílio do freio-motor, o carro exige mais do sistema de freio, que pode falhar. Então, a recomendação é deixar o carro engatado na marcha mais alta, sem acelerar”, observa.

  • Troque o óleo

Por fim, o influenciador recomenda a troca de óleo para que o veículo consuma menos combustível.

“Ao fazer a troca, é importante optar pelo óleo com a viscosidade correta. Isso diminui o atrito entre as peças do motor. Dessa forma, funcionando de forma mais suave, o motor consume menos gasolina”, conclui.

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