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Gasolina ficou até 21% mais barata nas capitais em julho. Veja índices

Em todas as 16 capitais em que a inflação é medida para construir o índice nacional houve queda. Goiânia, Brasília e Rio de Janeiro lideram

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O anúncio foi feito menos de um mês depois do Estado diminuir o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) da gasolina de 25% para 18%
1 de 1 O anúncio foi feito menos de um mês depois do Estado diminuir o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) da gasolina de 25% para 18% - Foto: Fábio Vieira/Metrópoles

O país teve baixa geral de preços em julho, a chamada deflação. O índice caiu sob o efeito da redução dos custos com combustíveis.

Em todas as 16 capitais em que a inflação é medida para construir o índice nacional houve queda no preço da gasolina. Os valores variam de -8,97% a -21,57%. Na média, a baixa foi de 15,48% no país.

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Em outras palavras, se há  aumento da inflação, o dinheiro passa a valer menos. A principal consequência é a perda do poder de compra ao longo do tempo, com o aumento dos preços das mercadorias e a desvalorização da moeda
Existem várias formas de medir a inflação, contudo, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) é o mais comum deles
No Brasil, quem realiza a previsão da inflação e comunica a situação dela é o Banco Central. No entanto, para garantir a idoneidade das informações, a pesquisa dos preços de produtos, serviços e o cálculo é realizado pelo IBGE, que faz monitoramento nas principais regiões brasileiras
De uma forma geral, a inflação pode apresentar causas de curto a longo prazo, uma vez que tem variações cíclicas e que também pode ser determinada por consequências externas
No entanto, o que influencia diretamente a inflação é: o aumento da demanda; aumento ou pressão nos custos de produção (oferta e demanda); inércia inflacionária e expectativas de inflação; e aumento de emissão de moeda
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Inflação é o termo da economia utilizado para indicar o aumento generalizado ou contínuo dos preços de produtos ou serviços. Com isso, a inflação representa o aumento do custo de vida e a consequente redução no poder de compra da moeda de um país

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Em outras palavras, se há aumento da inflação, o dinheiro passa a valer menos. A principal consequência é a perda do poder de compra ao longo do tempo, com o aumento dos preços das mercadorias e a desvalorização da moeda

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Existem várias formas de medir a inflação, contudo, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) é o mais comum deles

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No Brasil, quem realiza a previsão da inflação e comunica a situação dela é o Banco Central. No entanto, para garantir a idoneidade das informações, a pesquisa dos preços de produtos, serviços e o cálculo é realizado pelo IBGE, que faz monitoramento nas principais regiões brasileiras

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De uma forma geral, a inflação pode apresentar causas de curto a longo prazo, uma vez que tem variações cíclicas e que também pode ser determinada por consequências externas

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No entanto, o que influencia diretamente a inflação é: o aumento da demanda; aumento ou pressão nos custos de produção (oferta e demanda); inércia inflacionária e expectativas de inflação; e aumento de emissão de moeda

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No bolso do consumidor, a inflação é sentida de formas diferentes, já que ela não costuma agir de maneira uniforme e alguns serviços aumentam bem mais do que outros

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Isso pode ser explicado pela forma de consumo dos brasileiros. Famílias que possuem uma renda menor são afetadas, principalmente, por aumento no preço de transporte e alimento. Por outro lado, alterações nas áreas de educação e vestuário são mais sentidas por famílias mais ricas

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Ao contrário do que parece, a inflação não é de todo mal. Quando controlada, é sinal de que a economia está bem e crescendo da forma esperada. No Brasil, por exemplo, temos uma meta anual de inflação para garantir que os preços fiquem controlados. O que não pode deixar, na verdade, é chegar na hiperinflação - quando o controle de todos os preços é perdido

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Os dados foram divulgados na manhã desta terça-feira (9/8), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A deflação em julho é ocasionada principalmente pelo recuo dos preços dos combustíveis e da energia.

As variações negativas destes itens refletem a queda nos preços praticados nas refinarias da Petrobras e também a redução das alíquotas de Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), aplicada a partir da Lei Complementar nº 194, de 2022, sancionada no fim de junho.

Veja o percentual de queda da gasolina nas capitais pesquisadas pelo IBGE:

  • Goiânia: -21,57%
  • Brasília: -19,89%
  • Rio de Janeiro: -19,64%
  • Belo Horizonte: -17,88%
  • Curitiba: -17,17%
  • Vitória: – 17,09%
  • Salvador: -16,97%
  • Aracaju: -16,85%
  • Campo Grande: -15,09%
  • São Paulo: -13,62%
  • Rio Branco: -13,566%
  • Belém: -13,54%
  • Porto Alegre: -12,02%
  • Fortaleza: -11,33%
  • Recife: -9,87%
  • São Luiz: -8,97%

Na mesma esteira, o etanol também teve queda. Na média nacional a redução chegou a 11,38%. Rio de Janeiro (-15,74%), Goiânia (-15,37%) e Brasília (-13,45%) lideram as baixas.

Na contramão, a variação do diesel foi positiva. No país, o combustível usado em automóveis de grande porte subiu 4,59%. Vitória (7,34%), São Paulo (6,09%) e Recife (6,01%) tiveram as maiores altas no período.

Panorama

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial do país, apresentou queda de 0,68% em julho, ante 0,67% em junho. Essa é a menor taxa registrada desde o início da série histórica, em janeiro de 1980. A última vez que houve deflação, ou seja, queda de preços, foi há dois anos.

Os dados foram divulgados na manhã desta terça-feira (9/8), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

No ano, o IPCA acumula alta de 4,77% e, nos últimos 12 meses, de 10,07%, abaixo dos 11,89% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em julho de 2021, a variação havia sido de 0,96%.

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