Gasolina ficou até 21% mais barata nas capitais em julho. Veja índices
Em todas as 16 capitais em que a inflação é medida para construir o índice nacional houve queda. Goiânia, Brasília e Rio de Janeiro lideram
atualizado
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O país teve baixa geral de preços em julho, a chamada deflação. O índice caiu sob o efeito da redução dos custos com combustíveis.
Em todas as 16 capitais em que a inflação é medida para construir o índice nacional houve queda no preço da gasolina. Os valores variam de -8,97% a -21,57%. Na média, a baixa foi de 15,48% no país.
Os dados foram divulgados na manhã desta terça-feira (9/8), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A deflação em julho é ocasionada principalmente pelo recuo dos preços dos combustíveis e da energia.
As variações negativas destes itens refletem a queda nos preços praticados nas refinarias da Petrobras e também a redução das alíquotas de Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), aplicada a partir da Lei Complementar nº 194, de 2022, sancionada no fim de junho.
Veja o percentual de queda da gasolina nas capitais pesquisadas pelo IBGE:
- Goiânia: -21,57%
- Brasília: -19,89%
- Rio de Janeiro: -19,64%
- Belo Horizonte: -17,88%
- Curitiba: -17,17%
- Vitória: – 17,09%
- Salvador: -16,97%
- Aracaju: -16,85%
- Campo Grande: -15,09%
- São Paulo: -13,62%
- Rio Branco: -13,566%
- Belém: -13,54%
- Porto Alegre: -12,02%
- Fortaleza: -11,33%
- Recife: -9,87%
- São Luiz: -8,97%
Na mesma esteira, o etanol também teve queda. Na média nacional a redução chegou a 11,38%. Rio de Janeiro (-15,74%), Goiânia (-15,37%) e Brasília (-13,45%) lideram as baixas.
Na contramão, a variação do diesel foi positiva. No país, o combustível usado em automóveis de grande porte subiu 4,59%. Vitória (7,34%), São Paulo (6,09%) e Recife (6,01%) tiveram as maiores altas no período.
Panorama
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial do país, apresentou queda de 0,68% em julho, ante 0,67% em junho. Essa é a menor taxa registrada desde o início da série histórica, em janeiro de 1980. A última vez que houve deflação, ou seja, queda de preços, foi há dois anos.
Os dados foram divulgados na manhã desta terça-feira (9/8), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
No ano, o IPCA acumula alta de 4,77% e, nos últimos 12 meses, de 10,07%, abaixo dos 11,89% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em julho de 2021, a variação havia sido de 0,96%.