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Focus aponta expectativa da inflação de 2022 próxima de 6%

Relatório Focus espera que inflação deste ano feche próxima de 6%, enquanto Selic se mantém em 13,75% e sem perspectiva de reajuste

atualizado

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O Banco Central apresentou como será a cédula
1 de 1 O Banco Central apresentou como será a cédula - Foto: Felipe Menezes/Metrópoles

O Boletim Focus desta segunda-feira (28/11), do Banco Central (BC), registrou um leve aumento na expectativa da inflação para 2022, com uma alta de 0,03 ponto percentual. A previsão saiu de 5,88% para 5,91%, conforme a análise semanal.

O relatório ouve semanalmente agentes financeiros e colhe impressões sobre os principais indicadores econômicos.

As análises se mantêm “conservadoras”, com alguns reajustes mais significativos, devido às incertezas no cenário político e a volta da alta da inflação, conforme o Instituto Brasileiro de Estatística e Geografia (IBGE).

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Em outras palavras, se há  aumento da inflação, o dinheiro passa a valer menos. A principal consequência é a perda do poder de compra ao longo do tempo, com o aumento dos preços das mercadorias e a desvalorização da moeda
Existem várias formas de medir a inflação, contudo, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) é o mais comum deles
No Brasil, quem realiza a previsão da inflação e comunica a situação dela é o Banco Central. No entanto, para garantir a idoneidade das informações, a pesquisa dos preços de produtos, serviços e o cálculo é realizado pelo IBGE, que faz monitoramento nas principais regiões brasileiras
De uma forma geral, a inflação pode apresentar causas de curto a longo prazo, uma vez que tem variações cíclicas e que também pode ser determinada por consequências externas
No entanto, o que influencia diretamente a inflação é: o aumento da demanda; aumento ou pressão nos custos de produção (oferta e demanda); inércia inflacionária e expectativas de inflação; e aumento de emissão de moeda
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Inflação é o termo da economia utilizado para indicar o aumento generalizado ou contínuo dos preços de produtos ou serviços. Com isso, a inflação representa o aumento do custo de vida e a consequente redução no poder de compra da moeda de um país

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Em outras palavras, se há aumento da inflação, o dinheiro passa a valer menos. A principal consequência é a perda do poder de compra ao longo do tempo, com o aumento dos preços das mercadorias e a desvalorização da moeda

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Existem várias formas de medir a inflação, contudo, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) é o mais comum deles

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No Brasil, quem realiza a previsão da inflação e comunica a situação dela é o Banco Central. No entanto, para garantir a idoneidade das informações, a pesquisa dos preços de produtos, serviços e o cálculo é realizado pelo IBGE, que faz monitoramento nas principais regiões brasileiras

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De uma forma geral, a inflação pode apresentar causas de curto a longo prazo, uma vez que tem variações cíclicas e que também pode ser determinada por consequências externas

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No entanto, o que influencia diretamente a inflação é: o aumento da demanda; aumento ou pressão nos custos de produção (oferta e demanda); inércia inflacionária e expectativas de inflação; e aumento de emissão de moeda

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No bolso do consumidor, a inflação é sentida de formas diferentes, já que ela não costuma agir de maneira uniforme e alguns serviços aumentam bem mais do que outros

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Isso pode ser explicado pela forma de consumo dos brasileiros. Famílias que possuem uma renda menor são afetadas, principalmente, por aumento no preço de transporte e alimento. Por outro lado, alterações nas áreas de educação e vestuário são mais sentidas por famílias mais ricas

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Ao contrário do que parece, a inflação não é de todo mal. Quando controlada, é sinal de que a economia está bem e crescendo da forma esperada. No Brasil, por exemplo, temos uma meta anual de inflação para garantir que os preços fiquem controlados. O que não pode deixar, na verdade, é chegar na hiperinflação - quando o controle de todos os preços é perdido

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Em complemento, o documento reflete o incerto cenário fiscal brasileiro em meio à transição de governo entre Jair Bolsonaro (PL) e Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Há dúvidas sobre quem ocupará o Ministério da Fazendo, sendo Fernando Haddad o favorito ao posto.

Além da Esplanada, os analistas estão atentos nas negociações envolvendo a proposta de emenda à Constituição (PEC) da Transição que deverá abrir um novo buraco no teto de até R$ 200 bilhões para que as promessas de campanha sejam executadas.

O Focus também avalia as contínuas quedas no Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a inflação oficial. Na última divulgação, em (10/11), houve alta de 0,59% em outubro, após três meses de deflação.

Com o resultado deste mês, a inflação acumulada de janeiro a outubro chega a 4,70%. Já nos últimos 12 meses, ficou em 6,47%. Em outubro de 2021, a taxa havia sido de 1,25%.

Focus: PIB, dólar e juros

A projeção para o Produto Interno Bruto (PIB) – soma das riquezas produzidas pelo país – de 2022 foi para 2,81% nesta semana. Em relação a 2023, a previsão se manteve em 0,70%.

O Focus continuou com as expectativas de crescimento da economia para o ano de 2024 em 1,70%. Em 2025, houve a manutenção em 2,00%.

O mercado projeta que a moeda norte-americana suba para R$ 5,27 neste ano. Em 2023, a moeda deve chegar a R$ 5,25. A moeda deverá oscilar entre 2024 e 2025, cotada em 5,20, respectivamente.

Apesar da perspectiva de aumento da inflação, a Selic deverá ser mantida em 13,75%, atual taxa estipulada pelo Comitê de Política Monetária (Copom).

Os juros em 2023 se mantiveram em 11,50%%. Já em 2024, a previsão subiu 0,24 ponto percentual, de 8,00% para 8,25%. Em 2025, ficou em 8,00%.

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