Focus: Expectativa do mercado para PIB de 2019 aumenta para 0,91%
Para 2020, o mercado financeiro manteve a previsão de expansão do PIB em 2,00%; quatro semanas atrás, estava no mesmo patamar
atualizado
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A expectativa de crescimento da economia em 2019 passou de 0,88% para 0,91%, conforme o Relatório de Mercado Focus, divulgado nesta segunda-feira (28/10/2019) pelo Banco Central (BC). Há quatro semanas, a estimativa de alta era de 0,87%.
Para 2020, o mercado financeiro manteve a previsão de expansão do Produto Interno Bruto (PIB), em 2,00%. Quatro semanas atrás, estava no mesmo patamar.
No fim de agosto, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que o PIB do segundo trimestre de 2019 subiu 0,4% em relação ao primeiro trimestre.
Em setembro, o BC atualizou, por meio do Relatório Trimestral de Inflação (RTI), sua projeção para o PIB em 2019, de alta de 0,8% para elevação de 0,9%.
Indústria e dívida
A projeção para a produção industrial de 2019 foi de baixa de 0,65% para queda de 0,73%. Há um mês, estava em declínio de 0,54%. No caso de 2020, a estimativa de crescimento da produção industrial passou de 2,29% para 2,10%, ante 2,10% de quatro semanas antes.
A pesquisa Focus mostrou ainda que a projeção para o indicador que mede a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB para 2019 foi de 56,10% para 56,30%. Há um mês, estava em 56,30%. Para 2020, a expectativa seguiu em 58,00%, ante 58,15% de um mês atrás.
IPCA
Os economistas do mercado financeiro alteraram a previsão para o IPCA – o índice oficial de preços – em 2019 e 2020. O Relatório de Mercado Focus, divulgado pelo Banco Central, mostra que a mediana para o IPCA este ano passou de alta de 3,26% para elevação de 3,29%. Há um mês, estava em 3,43%. A projeção para o índice em 2020 foi de 3,66% para 3,60%. Quatro semanas atrás, estava em 3,79%.
Selic
Os economistas do mercado financeiro projetam corte de 0,50 ponto porcentual da Selic (a taxa básica de juros) nesta semana, no encontro do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central. Depois, o colegiado promoveria novo recuo de 0,50 ponto porcentual, em dezembro. Com isso, a taxa, atualmente em 5,50% ao ano, atingiria novo piso histórico, de 4,50% ao ano.