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Boletim Focus traz expectativa de inflação em 5,61% após eleição

Inflação, PIB, dólar e Selic se mantiveram inalterados no Focus, enquanto novo governo não dá direções sobre o futuro da condução econômica

atualizado

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Parte externa do banco central - Metrópoles
1 de 1 Parte externa do banco central - Metrópoles - Foto: Felipe Menezes/Metrópoles

O Boletim Focus desta segunda-feira (31/10) travou a estimativa de queda para a inflação deste ano pela primeira vez, após longo ciclo de alta. Em 2022, a previsão saiu de 5,60% para 5,61%, conforme a análise semanal. A projeção consta no relatório elaborado pelo Banco Central (BC), que ouve semanalmente agentes financeiros e colhe impressões sobre os principais indicadores econômicos.

A previsão da inflação oficial do país em 2023 também ficou estacionada em 4,94%. O mesmo acontece para 2024, travada em 3,50%, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos.

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Em outras palavras, se há  aumento da inflação, o dinheiro passa a valer menos. A principal consequência é a perda do poder de compra ao longo do tempo, com o aumento dos preços das mercadorias e a desvalorização da moeda
Existem várias formas de medir a inflação, contudo, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) é o mais comum deles
No Brasil, quem realiza a previsão da inflação e comunica a situação dela é o Banco Central. No entanto, para garantir a idoneidade das informações, a pesquisa dos preços de produtos, serviços e o cálculo é realizado pelo IBGE, que faz monitoramento nas principais regiões brasileiras
De uma forma geral, a inflação pode apresentar causas de curto a longo prazo, uma vez que tem variações cíclicas e que também pode ser determinada por consequências externas
No entanto, o que influencia diretamente a inflação é: o aumento da demanda; aumento ou pressão nos custos de produção (oferta e demanda); inércia inflacionária e expectativas de inflação; e aumento de emissão de moeda
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Inflação é o termo da economia utilizado para indicar o aumento generalizado ou contínuo dos preços de produtos ou serviços. Com isso, a inflação representa o aumento do custo de vida e a consequente redução no poder de compra da moeda de um país

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Em outras palavras, se há aumento da inflação, o dinheiro passa a valer menos. A principal consequência é a perda do poder de compra ao longo do tempo, com o aumento dos preços das mercadorias e a desvalorização da moeda

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Existem várias formas de medir a inflação, contudo, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) é o mais comum deles

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No Brasil, quem realiza a previsão da inflação e comunica a situação dela é o Banco Central. No entanto, para garantir a idoneidade das informações, a pesquisa dos preços de produtos, serviços e o cálculo é realizado pelo IBGE, que faz monitoramento nas principais regiões brasileiras

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De uma forma geral, a inflação pode apresentar causas de curto a longo prazo, uma vez que tem variações cíclicas e que também pode ser determinada por consequências externas

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No entanto, o que influencia diretamente a inflação é: o aumento da demanda; aumento ou pressão nos custos de produção (oferta e demanda); inércia inflacionária e expectativas de inflação; e aumento de emissão de moeda

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No bolso do consumidor, a inflação é sentida de formas diferentes, já que ela não costuma agir de maneira uniforme e alguns serviços aumentam bem mais do que outros

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Isso pode ser explicado pela forma de consumo dos brasileiros. Famílias que possuem uma renda menor são afetadas, principalmente, por aumento no preço de transporte e alimento. Por outro lado, alterações nas áreas de educação e vestuário são mais sentidas por famílias mais ricas

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Ao contrário do que parece, a inflação não é de todo mal. Quando controlada, é sinal de que a economia está bem e crescendo da forma esperada. No Brasil, por exemplo, temos uma meta anual de inflação para garantir que os preços fiquem controlados. O que não pode deixar, na verdade, é chegar na hiperinflação - quando o controle de todos os preços é perdido

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Este é o boletim após a semana da decisão do segundo turno das eleições, que deu a vitória a Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre Jair Bolsonaro (PL). O mercado espera alguma definição sobre a agenda econômica do petista e a indicação de quem será seu ministro da Fazenda.

Como noticiou o Metrópoles, a carta aos brasileiros divulgada por Lula na última semana frustrou a Faria Lima devido à falta de clareza sobre as metas fiscais do novo governo.

O Focus também avalia as contínuas quedas no Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a inflação oficial. Na última divulgação, em (11/10), houve recuo de 0,29% em setembro, sendo o terceiro mês de deflação.

De acordo com o índice, a inflação acumulada no ano é de 4,09% e, nos últimos 12 meses, de 7,17%. A inflação gera impacto no bolso da população. Quanto maior o índice, menor o poder de compra dos brasileiros.

Focus: PIB, dólar e juros

A projeção para o Produto Interno Bruto (PIB) – soma das riquezas produzidas pelo país – de 2022 ficou em 2,76% nesta semana. Em relação a 2023, a previsão também estacionou em 0,64%. 

O Focus manteve as expectativas de crescimento da economia para o ano de 2024 em 1,80%. Em 2025, também houve a manutenção em 2%.

O mercado também espera que a moeda norte-americana fique cotada a R$ 5,20 tanto neste ano quanto no próximo, as mesmas projeções há semanas. A moeda deverá oscilar entre 2024 e 2025, cotada entre R$ 5,10 e 5,15, respectivamente.

Sobre a taxa básica de juros, a previsão é que a Selic se mantenha em 13,75%, atual taxa estipulada pelo Comitê de Política Monetária (Copom).

Os juros devem ser reduzidos em 2024, para 11,25%, e permanecer em ritmo de queda em 2024 (8%) e 2025 (7,75%).

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