metropoles.com

FGV revisa taxa de PIB de 2016 para queda de 3,2%, ante previsão -3,5%

A pequena melhora na atividade econômica indica uma perspectiva de PIB positivo no segundo semestre de 2017, fechando o próximo ano com alta de 0,6%

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Marcos Santos/USP Imagens
Planilha mostra riscos e dados econômicos
1 de 1 Planilha mostra riscos e dados econômicos - Foto: Marcos Santos/USP Imagens

A queda do PIB brasileiro em 2016 pode ser menor que o esperado inicialmente, de acordo com análise conjuntural da FGV/Ibre nesta segunda-feira (5/9). A instituição revisou a previsão de queda de 3,5% para 3,2% neste ano, sob a ótica da oferta. A pequena melhora na atividade econômica indica uma perspectiva de PIB positivo no segundo semestre de 2017, fechando o próximo ano com alta de 0,6%, de acordo com a economista Silvia Matos.

“É uma melhora pequena, mas é uma melhora. Ainda não esperamos aceleração expressiva em 2017, mas uma retomada lenta e muito demorada”, explicou a coordenadora Técnica do Boletim Macro Ibre No primeiro trimestre, a previsão era de queda de 4% para o PIB deste ano.

Silvia Matos espera uma retomada lenta do PIB a partir do terceiro trimestre, que ainda deve registrar queda de 2,4% ante o trimestre anterior. No último trimestre, a previsão é de queda de 1,1%. Assim, a economia entraria no próximo ano ainda com PIB em queda, mas em ritmo menor, de 0,5% no primeiro trimestre de 2017 e estagnação no segundo trimestre.

A partir do segundo semestre de 2017 é que a economia entraria em trajetória de crescimento, com alta de 0,8%, no terceiro trimestre, e 1,8% no segundo trimestre. “Há uma recuperação, mas para a gente poder ter crescimento mais próximo de 2% tem que ter uma aceleração muito forte. Esse número, de 0,6%, apesar de ser aquém das projeções, pelo menos indica que estamos no azul. A mudança de cor no momento atual é importante, mas ainda é um crescimento muito baixo”, acrescentou.

A previsão é que haja uma melhora na demanda doméstica da economia, uma vez que não é esperada uma nova forte alta do dólar, como a verificada neste ano. Esse dado foi ressaltado pelo economista Armando Castelar, coordenador de economia aplicada da FGV/Ibre. “É um crescimento de 0,6%, mas a sensação térmica é muito maior do que o número, de 1,8% de crescimento médio anualizado durante o ano.

Silvia Matos ainda apontou outras projeções macroeconômicas, como uma taxa média de desemprego de 11,7%, ante 8,5% no último ano. A taxa foi prejudicada pela forte queda da renda dos trabalhadores, de 3,5% da renda real e de 5,2% na massa de renda, segundo a FGV. A alta no desemprego também se manteria em 2017, em função da demora na retomada da atividade econômica.

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?