FGTS: entenda em quais situações vale aderir ao saque-aniversário
Prazo de adesão à nova modalidade do FGTS termina nesta terça-feira (31/12/2019). Mais de 96 milhões de trabalhadores podem fazer a opção
atualizado
Compartilhar notícia
O prazo de livre adesão ao saque-aniversário do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) termina nesta terça-feira (31/12/2019). Mais de 96 milhões de trabalhadores podem optar pelo sistema, segundo estimativa da Caixa Econômica Federal.
A partir desta quarta-feira (01/01/2020), o trabalhador continua com essa opção. No entanto, quem tiver feito a escolha pelo saque-aniversário terá de esperar pelo menos dois anos para voltar ao saque-rescisão.
A mesma regra deve ser observada a partir da segunda alteração da sistemática de saque-rescisão para saque-aniversário.
Veja em quais casos vale a pena aderir ao saque-aniversário:
Desempregado
É uma boa opção para quem foi recém-demitido por justa causa ou se demitiu. Isso porque só se pode acessar o FGTS após três anos de inatividade. No entanto, quem está próximo do fim desse período de carência, é melhor ficar com o saque-rescisão.
Antes de se aposentar
Neste caso, o saque-aniversário não é recomendável. O FGTS é liberado na íntegra quando o trabalhador se aposenta. Logo, o saldo ficará mais tempo rendendo no fundo e poderá ser sacado todo o valor de uma só vez.
Estabilidade
Para quem tem um emprego estável, o saque-aniversário é uma boa opção, pois elimina o risco de ficar desempregado e sem o FGTS.
Novos empregados
O saque-aniversário também é recomendável para jovens que acabaram de entrar no mercado de trabalho. A modalidade deve ajudar, tendo em vista que o valor do fundo desse empregado não é alto.
Guardadores
O trabalhador que tem uma reserva financeira para emergências pode aderir ao saque-aniversário de forma mais tranquila. Assim, caso seja demitido, não corre o risco de ficar desamparado.