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Fenafisco repudia fala de Guedes sobre corte em salário de servidores

O ministro da Economia teria defendido a medida direcionada ao funcionalismo para implementar o programa Renda Cidadã

atualizado

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Ministro da Economia, Paulo Guedes
1 de 1 Ministro da Economia, Paulo Guedes - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

A Federação Nacional do Fisco Estadual e Distrital (Fenafisco) repudiou a fala do ministro da Economia, Paulo Guedes, sobre a necessidade do corte da jornada de trabalho e de salário dos servidores públicos para implementação do programa Renda Cidadã. Para a entidade, a saída seria “tributar os super-ricos”, sem mexer no funcionalismo público.

“É importante ressaltar que existem inúmeras formas de arrecadação para o Estado que poderiam financiar o gasto com o necessário programa social. A criação de novas alíquotas de Imposto de Renda para pessoas físicas que recebem as mais altas rendas possibilita, por si só, incremento de R$ 158 bilhões ao ano, como demonstramos no documento ‘Tributar os super-ricos para reconstruir o país'”, diz a nota.

A coluna Painel, da Folha de S.Paulo, afirmou na quinta-feira (12/11) que, nos bastidores, Guedes tem defendido o corte de salários de servidores para criar o programa Renda Cidadã. Segundo ele, o projeto depende diretamente da contenção de reajustes automáticos para o funcionalismo.

Segundo o Fenafisco, o valor é suficiente para aumentar em cinco vezes o Bolsa Família, ampliando o alcance desse importante programa para dezenas de milhões de brasileiros que continuam desassistidos por políticas sociais.

“Afirmar que os servidores são os responsáveis pelo rombo fiscal é ignorar o esforço diário e a importância dos funcionários públicos para a manutenção dos serviços essenciais país afora. Ao propor a redução de 25% da jornada de trabalho e salário dos servidores, como previsto na PEC Emergencial, o governo não leva em consideração a redução da arrecadação pelos órgãos do governo e muito menos os efeitos nocivos aos mais pobres, que dependem do serviço e dos servidores públicos para ter um atendimento decente”, pontua a entidade.

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