Faturamento da indústria eletroeletrônica deve cair 10% em 2015
O setor deve encerrar o ano com 256,0 mil empregados, o que representa o fechamento de quase 38 mil postos de trabalho em relação a 2014
atualizado
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O faturamento da indústria eletroeletrônica deve atingir R$ 148,3 bilhões em 2015, queda real de 10% em 2015 em relação ao ano anterior (R$ 153,8 bilhões), de acordo com dados da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee). Em termos nominais, o resultado representa uma retração de 4%. A produção do setor deve apresentar queda de 20% em 2015 na comparação com o ano anterior. Já os investimentos cederam 10%, passando de R$ 3,8 bilhões em 2014 para R$ 3,5 bilhões em 2015.
O setor deve encerrar o ano com 256,0 mil empregados, o que representa o fechamento de quase 38 mil postos de trabalho em relação a 2014. “O emprego do setor volta ao nível de setembro de 2009, quando estavam empregados 255 mil empregos diretos”, afirmou o presidente executivo da entidade, Humberto Barbato.
As exportações devem apresentar queda de 11%, passando de US$ 6,6 bilhões em 2014 para US$ 5,8 bilhões em 2015. Por sua vez, as importações devem ter recuo de 19%, passando de US$ 41,2 bilhões para US$ 33,2 bilhões.
2016
Em relação a 2016, a Abinee prevê que a indústria eletroeletrônica brasileira deva faturar R$ 148,8 bilhões em 2016, ante R$ 148,3 bilhões em 2015. Embora represente um leve aumento no volume nominal, a queda real é estimada em 6%.
Em dólares, o faturamento teve ter queda nominal de 17%, passando de US$ 43,6 bilhões em 2015 para US$ 36,2 bilhões em 2016. O setor deve encerrar 2016 com 252,0 mil postos de trabalho, o que, se confirmado, representa o fechamento de 4 mil postos de trabalho em relação a 2015.
Os investimentos devem somar R$ 3,5 bilhões, o que representa estabilidade ante 2015. O volume corresponde a 2,3% do faturamento das indústrias. As exportações devem subir 2% em valores nominais. As importações, por sua vez, devem ceder 3%. As projeções levam em conta uma estimativa de baixa de 2,5% no Produto Interno Bruto (PIB) em 2016.