Fábio Faria afirma que 5G vai gerar acréscimo de 2% no PIB brasileiro
Só o agronegócio tem uma previsão de crescimento de 10% com a tecnologia do 5G. Leilão da 5ª geração teve início nesta quinta-feira (4/11)
atualizado
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Após a abertura do leilão do 5G, nesta quinta-feira (4/11), o ministro das Comunicações, Fábio Faria, afirmou que a tecnologia deve promover um acréscimo do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro nos próximos anos.
“Isso é uma entrega do governo federal muito relevante que vai ser um legado que nós estaremos deixando para o Brasil para os próximos 10, 15 anos. Teremos um aumento do PIB nacional nos próximos anos devido ao 5G”, afirmou.
Segundo ele, só o agronegócio, responsável por 26% do PIB do Brasil, tem uma previsão de crescimento de 10% com a tecnologia do 5G.
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“Então, só isso aí estamos falando de um aumento de PIB de 2%, um acréscimo do PIB de 2% nos próximos anos. É muito mais do que um aumento de velocidade, o 5G vai colocar o Brasil na era da economia digital mundial”, declarou Faria.
O que estamos fazendo hoje é um impacto no PIB, que transborda para todos os setores da economia do Brasil. Só o 5G vai trazer, nos próximos 10 anos, um aumento de mais de 2% no PIB do Brasil por ano! 🚀🇧🇷@jairbolsonaro @AnatelGovBR @mincomunicacoes pic.twitter.com/f6zTbmhm8b
— Fábio Faria 🇧🇷🇧🇷🇧🇷 (@fabiofaria) November 4, 2021
O ministro ainda ressaltou que esse será o segundo maior leilão da história do Brasil, atrás somente do certame do pré-sal.
Leilão não arrecadatório
O governo optou por realizar um leilão não arrecadatório, o que significa que a contrapartida para a aquisição das faixas de radiofrequência são investimentos para ampliação da conectividade no país.
Para as operadores terem o direito de prestar os serviços nas faixas licitadas, elas deverão aplicar recursos em outros setores. A União, por sua vez, deixa de arrecadar os recursos em troca da execução de compromissos que beneficiarão a população .
De acordo com o edital publicado pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), a licitação deve movimentar R$ 49,7 bilhões. Segundo o ministro das Comunicações, desse montante, cerca R$ 40 bilhões irão para investimentos no setor e o restante (quase R$ 10 bilhões) vão para o Tesouro Nacional.
Superando as expectativas do setor, 15 empresas se inscreveram para o certame, que se iniciou nesta quinta. Grandes operadoras do setor, como a Vivo, TIM e Claro, além de outras empresas, entregaram suas ofertas na última quarta-feira (27/10).
A quantidade significativa de candidatos pode fazer com que a sessão termine apenas na sexta-feira (5/11). O leilão ocorre na sede da Anatel, em Brasília.
O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL); o presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães; e os ministros Paulo Guedes (Economia); Tarcísio Gomes (Infraestrutura); Ciro Nogueira (Casa Civil); e Onyx Lorenzoni (Trabalho e Previdência) também estavam presentes na ocasião.