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Estudo do ONS indica economia de até R$ 1,8 bi com horário de verão

A volta do horário de verão no Brasil precisa ser avaliada pelo presidente Lula (PT), que baterá o martelo sobre a questão ainda neste ano

atualizado

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1 de 1 Imagem colorida de relógio para o horário de verão - Metrópoles - Foto: Agência Brasil/Arquivo

O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) divulgou, nessa segunda-feira (24/9), o estudo sobre o horário de verão apresentado ao governo federal. Segundo o órgão, o governo Lula (PT) pode economizar cerca de R$ 1,8 bilhão caso a medida seja implementada ainda em 2024.

A volta do horário de verão precisa ser avaliada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que baterá o martelo sobre a questão. Ele foi extinto pelo governo de Jair Bolsonaro (PL) em abril de 2019. Ao Metrópoles, fontes indicaram ser “muito provável” a implementação da medida, que adianta uma hora no relógio em algumas partes do Brasil.

Como mostrado pelo ONS, a economia ocorreria porque o governo acionaria menos as usinas termelétricas, consideradas mais caras, em horários de grande consumo de energia.

“Tomando por base os resultados do leilão de reserva de capacidade de 2021, a economia anual, em termos de pagamento de receita fixa aos empreendimentos vencedores do leilão, foi de cerca de R$ 1,8 bilhão por ano”, destacou o estudo.

“A estimativa dos impactos econômicos no SIN [Sistema Interligado Nacional] devido à aplicação do horário de verão, resulta em redução de custo de combustível termelétrico, para o horizonte de outubro/2024 a fevereiro/2025, de R$ 356 milhões no pior cenário hidrológico e R$ 244 milhões no melhor cenário hidrológico”, observou o operador.

Contudo, o ONS frisa que a implementação do horário de verão não trará economia de energia. Caso a medida volte a vigorar, as usinas eólicas e solares serão responsáveis por distensionar o SIN de transmissão de energia no momento em que as famílias retornam às casas.

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O horário de verão

Adotado em vários países do mundo, ele tem como objetivo a economia do consumo de energia elétrica no horário de pico. Ao adiantar os ponteiros do relógio em algumas regiões, a população finaliza atividades diárias ainda com luz solar e evita ligar diversos equipamentos elétricos.

Antes de ser extinto em abril de 2019, o horário de verão vigorava entre outubro e fevereiro nas seguintes partes do Brasil:

  • Distrito Federal;
  • Espírito Santo;
  • Goiás;
  • Mato Grosso;
  • Mato Grosso do Sul;
  • Minas Gerais;
  • Paraná;
  • Rio de Janeiro;
  • Rio Grande do Sul;
  • Santa Catarina; e
  • São Paulo.

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