Estado brasileiro não é mais “fábrica de privilégios”, diz Guedes
O pronunciamento ocorreu nesta segunda-feira (27/9) durante um evento de lançamento do Crédito Caixa Tem
atualizado
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O ministro Paulo Guedes (Economia) afirmou, nesta segunda-feira (27/9), que as medidas do governo tiraram o país do status de “fábrica de privilégios”. O pronunciamento ocorreu durante um evento de lançamento do Crédito Caixa Tem.
“O Estado brasileiro, em vez de uma fábrica de privilégios, seja na previdência, no crédito, está sendo transformado no princípio federalista de descentralização do poder”, disse Guedes.
Não é a primeira vez que o ministro faz essa relação. Ao defender a reforma da Previdência, em maio de 2019, o argumento foi o principal do chefe da pasta econômica para aprovação do texto. Agora, Guedes usa o mesmo raciocínio para enaltecer a reforma tributária, principalmente a taxação de dividendos.
“O Estado brasileiro é uma fábrica de desigualdades. Fabricava privilégios na Previdência, nos empréstimos do BNDES e da CEF às empresas-campeãs e fabrica privilégios nos impostos também”, afirmou em julho.
A fala sempre é subsequente a uma homenagem aos partidos de centro-direita e ao governo Bolsonaro. Desta vez, o ministro ressaltou que a economia brasileira vai crescer 5,4% até o final deste ano e que o país “caiu menos que as economias avançadas”.
De acordo com previsões do mercado financeiro, divulgadas nesta segunda-feira por meio do Relatório Focus, as expectativas do ministro estão corretas.