Empresa oferece passagem com desconto para quem não despachar bagagem
A partir desta quinta (1/6), aéreas não são mais obrigadas a oferecer uma franquia de bagagem sem custo para os clientes
atualizado
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A partir desta quinta-feira (1º/6), a companhia aérea Azul vai oferecer tarifas mais baratas para clientes que não despacharem bagagens. O desconto vai valer para voos que saem de Viracopos, em Campinas, para 14 destinos no país. Os clientes que comprarem a passagem pelo preço normal continuam com a franquia de bagagem de 23 quilos.
A Azul é a primeira empresa a implementar mudanças no sistema de bagagens, depois que a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) liberou as companhias aéreas para estabelecer suas próprias políticas de cobrança pelas malas despachadas. Agora, as empresas não são mais obrigadas a oferecer uma franquia de bagagem sem custo para os clientes. Com as novas regras, o limite de peso da bagagem de mão aumentou de cinco para 10 quilos, para todas as companhias aéreas.
Os descontos oferecidos pela Azul para quem não despachar bagagem variam de 12% a 30%. Por exemplo, um voo de Viracopos a Cascavel (PR) passa de R$ 231,90 para R$ 201,90 para quem não quiser levar malas. Já para ir de Viracopos a Curitiba, a tarifa cai de R$ 99,90 para R$ 69,90, segundo informações divulgadas pela empresa.
Outras empresas
A Gol também vai oferecer, a partir de 20 de junho, uma tarifa mais barata para quem não precisar despachar bagagens. As tarifas com preço normal vão incluir uma franquia de 23 quilos. Se o cliente que comprou o bilhete da tarifa Light decidir posteriormente despachar a bagagem, poderá pagar à parte. Nos voos nacionais, será cobrado o valor de R$ 30 para despachar uma mala de até 23 quilos.
A partir do início de julho, a Latam vai começar a cobrar pelas bagagens em voos domésticos e oferecer preços diferenciados para passageiros que optarem por não despachar bagagens. Segundo a empresa, o preço da primeira mala será de R$ 30 para compras antecipadas.
A companhia já fez mudanças na franquia de bagagens, que passou a ser de uma mala de 23 quilos, no caso de voos nacionais. Atualmente, esse já é o peso permitido, mas não há limite de volumes despachados.
A Avianca decidiu não cobrar pelo despacho de bagagens no momento. A companhia prefere estudar a questão nos próximos meses para criar produtos tarifários customizados com o objetivo de melhor atender às necessidades dos diferentes perfis de clientes.