Embraer fecha acordo com grupo alemão para suporte a novos jatos
Grupo TUI receberá três aeronaves no primeiro semestre do ano que vem e terá acesso a trocas de componentes e serviços de reparo
atualizado
Compartilhar notícia
A Embraer anunciou nesta quarta-feira (23/11) um acordo com o Grupo TUI, gigante alemão do setor de turismo, para um programa de suporte à frota de jatos E195-E2 da companhia aérea.
Três aeronaves, de 136 assentos cada uma, integram a frota da empresa irlandesa de arrendamento AerCap e serão entregues ao Grupo TUI no primeiro semestre do ano que vem.
Pelo contrato, a companhia alemã terá acesso a trocas de componentes e serviços de reparo, além de itens intercambiáveis entre a Embraer e a TUI.
O acordo faz parte do Programa Pool, desenvolvido pela Embraer para que as companhias aéreas minimizem investimentos iniciais em estoques e itens de reparo de maior valor. Atualmente, o programa fornece suporte para mais de 50 empresas do setor aéreo em todo o mundo.
“É um prazer para a Embraer ter a TUI a bordo do Programa Pool. Além do acesso a todo o estoque de peças de reposição, a empresa contará também com a experiência do fabricante para oferecer suporte à frota de jatos E2”, afirmou Danielle Vardaro, vice-presidente global de suporte ao cliente e pós-vendas para aviação comercial da Embraer.
Financiamento do BNDES
Como noticiado pelo Metrópoles na semana passada, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou um financiamento de R$ 2,2 bilhões para a Embraer.
O valor será destinado à produção e exportação de aeronaves comerciais fabricadas pela companhia brasileira.
O BNDES anunciou ainda que o crédito será concedido por meio do programa BNDES Exim Pré-Embarque – uma linha de crédito direto reservada à produção de bens nacionais que serão exportados.
Prejuízo no trimestre
Também na última semana, a Embraer divulgou seus resultados financeiros do terceiro trimestre. A empresa teve um prejuízo líquido ajustado de R$ 93,8 milhões.
No mesmo período do ano passado, a companhia registrou um prejuízo líquido de R$ 179,7 milhões. De um ano para o outro, portanto, o resultado negativo foi reduzido em 47,8%.