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Em reação à alta do diesel, caminhoneiros pressionam por CPI da Petrobras

O pedido foi feito pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes e Logística (CNTTL) e por outras entidades da categoria

atualizado

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Aline Massuca/ Metrópoles
Rio de Janeiro RJ Sede da Petrobras no Centro do Rio
1 de 1 Rio de Janeiro RJ Sede da Petrobras no Centro do Rio - Foto: Aline Massuca/ Metrópoles

Representantes de associações de caminhoneiros elaboraram um abaixo-assinado em defesa da abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na Petrobras para investigar o aumento dos preços dos combustíveis.

No texto, as entidades “reforçam o pedido” do deputado Paulo Ramos (PDT-RJ) pela criação dessa CPI, que foi encaminhado à Câmara dos Deputados em 2 de setembro.

Para as organizações dos caminhoneiros, a comissão é essencial para analisar “as absurdas vendas de ativos da estatal brasileira, bem como sua política de preços conhecida como Preço de Paridade de Importação (PPI)”.

Diretor da CNTTL e presidente do Sindicato dos Transportadores Autônomos de Carga de Ijuí (RS), Carlos Alberto Litti Dahmer afirma que os caminhoneiros não aguentam mais “tanta exploração”.

“Em 2018, o Brasil parou porque o diesel estava em R$ 2,93/litro. Hoje, o diesel subiu para R$ R$ 4,50/litro e os fretes pagos pelo transporte de cargas são os mesmos de 2018: 60% do valor do frete é gasto com combustível. É importante que se faça uma revisão da política de preços do óleo diesel da Petrobras”, argumenta Litti.

O pedido foi produzido pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes e Logística (CNTTL), pelo Conselho Nacional do Transporte Rodoviário de Cargas (CNTRC) e pela Associação Brasileira de Condutores de Veículos Automotores (Abrava).

Confira a íntegra do texto.

Petrobras 

A empresa anunciou, nessa terça-feira (28/9), que vai aumentar o preço do diesel revendido às distribuidoras. O valor médio de venda do combustível passará de R$ 2,81 para R$ 3,06 por litro, um reajuste médio de R$ 0,25. O novo preço, que representa acréscimo de 8,89%, entrou em vigor nesta quarta-feira (29/9).

A empresa informou que, com a mudança, a parcela atribuída à estatal no preço pago pelos consumidores na bomba passará a ser de R$ 2,70 por litro, em média, o que corresponde a uma alta de R$ 0,22 em relação ao valor atual.

O último reajuste da estatal sobre o preço do diesel ocorreu em 5 de julho deste ano. À época, o preço médio de venda do combustível passou para R$ 2,81 por litro, o que significou um reajuste médio de R$ 0,10 por litro (3,7%).

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