metropoles.com

Em ranking de PIB com 39 países, Brasil amarga última colocação

O país registrou queda de 2,9% no Produto Interno Bruto (PIB) na comparação com o mesmo período de 2015

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
iStock
economia gráfico superávit
1 de 1 economia gráfico superávit - Foto: iStock

O Brasil amargou novamente a lanterna em um ranking de 39 países que já divulgaram seus dados oficiais de crescimento econômico para o terceiro trimestre. O país registrou queda de 2,9% no Produto Interno Bruto (PIB) na comparação com o mesmo período de 2015, a décima consecutiva nessa comparação.

O grupo de países analisado na comparação internacional elaborada pela Austin Rating representa 83% do PIB mundial. Novamente, o Brasil foi superado por economias que recentemente passaram por forte crise como a Grécia (1,2%), além de Ucrânia (1,8%) e Rússia (-0,6%), que enfrentaram guerras e nas edições anteriores tiveram desempenhos ainda piores. A Noruega ficou na 38ª posição, à frente do Brasil, com queda de 0,9% do PIB.

Outras economias que apresentaram resultados muito ruins nas edições anteriores, como a Venezuela, até o momento não divulgaram seus resultados, ressalta a agência de classificação de risco.

Segundo a Austin, as Filipinas tiveram o melhor desempenho no terceiro trimestre, com crescimento de 7,1% no PIB, ante o mesmo trimestre de 2015. Em seguida aparecem no ranking China (6,7%), Indonésia (5%), Israel (5%), Peru (4,4%) e Malásia (4,3%).

Países da Europa que ainda se recuperam da crise financeira de 2008, seguida de graves problemas fiscais, ficaram bem à frente do Brasil. É o caso de Espanha (7º lugar) e Portugal (24º).

O resultado do Brasil no trimestre ficou bem abaixo da média de outros Brics – de crescimento de 1,1% no período. A conta não engloba resultados da Índia e da África do Sul, cujos dados ainda não foram divulgados. O desempenho brasileiro é ainda mais fraco se comparado à média geral de crescimento do PIB dos 39 países listados: 2,1%.

Projeção
A partir dos resultados do PIB do terceiro trimestre e dos resultados dos indicadores antecedentes dos últimos meses, a Austin Rating revisou sua projeção de retração do PIB de 2016 para 3,5%, ante um recuo de 3,1% estimado no trimestre anterior. Já para 2017, a Austin acredita que o PIB poderá crescer 1,3%, contrariando a tendência do mercado, que tem projetado um PIB abaixo de 1%.

“A revisão para cima do PIB de 2017 recai sobre a perspectiva de melhora vigorosa dos fatores de produção a partir do segundo semestre de 2017, com destaque aos investimentos privados, bem como pela retomada do mercado de crédito com estímulo da queda da taxa de juros e início de recuperação do mercado de trabalho, além do efeito estatístico da base de comparação menor”, diz o estudo.

No entanto, a Austin ressalva que a concretização de um cenário econômico brasileiro melhor em 2017 depende, em parte, das alterações que a economia global sofrerá a partir da mudança de política econômica nos Estados Unidos, que na análise da agência de risco deve elevar a taxa de juros no fim deste ano, alterando a relação de preços dos ativos financeiros globais. O “efeito Trump” sobre as relações internacionais de comércio exterior também deve pesar.

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?