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Em meio à disputa da Avianca, Azul deixará associação das aéreas

Uma das fundadoras da associação, empresa disse entender “que a partir desse momento prefere representar seus interesses de forma direta”

atualizado

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1 de 1 imagem colorida aviao logootipo empresa aerea azul - Foto: Reprodução/Wikimedia Commons

A Azul anunciou, nesta quarta-feira (1º/05/2019), a sua saída da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear). Em comunicado, a companhia, uma das fundadoras da associação, criada em 2012, disse reconhecer as contribuições da entidade ao setor, mas “entende que a partir desse momento prefere representar seus interesses de forma direta”.

Entre as fundadoras da Abear, além da Azul, estão Gol, Latam, a Trip, que se fundiu com a Azul posteriormente, e a Avianca, empresa em recuperação judicial e alvo de disputa entre as três maiores companhias do país: Gol, Latam e Azul.

“Estamos animados com nosso futuro. Vamos seguir com nossos planos de desenvolver cada vez mais cidades, mercados e frota, estimulando o acesso ao transporte aéreo para que ainda mais brasileiros possam voar pelo Brasil e pelo mundo”, disse o presidente da Azul, John Rodgerson, em nota.

Já somos um grupo com mais de 12 mil pessoas, temos o maior número de destinos e voos diários no país e temos um caminho de muito crescimento pela frente. Por isso, entendemos que nosso diálogo com a sociedade civil, autoridades, órgãos competentes e demais stakeholders deve ser feito diretamente pela companhia

Trecho da nota divulgada pela Azul

Avianca
A Azul foi a primeira a fazer uma oferta pela Avianca e, logo depois, viu as concorrentes entrarem na disputa, o que causou mal estar e tem gerado algum desentendimento entre as empresas. Em entrevista recente ao Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), Rodgerson afirmou que a participação da Azul no leilão pelos ativos era pouco provável.

“A nossa participação no leilão da Avianca é pouco provável e a chance de sua realização fica cada vez menor com retomada de aeronaves”, afirmou o executivo.

Ele disse ainda que não pretende acionar a Gol e a Latam na Justiça, mas lamentou a atitude dos concorrentes, que estariam, segundo ele, tentando evitar a concorrência na ponte aérea que parte de Congonhas (SP).

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