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Em Davos, Haddad diz que novo teto será apresentado “no máximo, até abril”

Haddad indicou que novo governo deve propor a reversão de medidas tomadas nas gestão Bolsonaro; novo teto fica para abril

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Futuro Ministro da Fazenda do governo Lula, Fernando Haddad, fala com jornalistas em coletiva de imprensa no CCBB - metrópoles
1 de 1 Futuro Ministro da Fazenda do governo Lula, Fernando Haddad, fala com jornalistas em coletiva de imprensa no CCBB - metrópoles - Foto: Breno Esaki/Especial Metrópoles

Fernando Haddad, ministro da Fazenda, indicou, nesta terça-feira (17/1), que o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) apresentará o novo arcabouço fiscal (um solução ao teto de gastos, que caiu em descrédito) “no máximo, até abril”. No texto aprovado da proposta de emenda à Constituição (PEC) da Transição, a âncora fiscal tem de ser proposta pelo governo até agosto.

O prazo até o primeiro trimestre também vinha sido dito por interlocutores do ministros, pois entende-se que um texto dessa natureza terá muita discussão no Congresso Nacional. A declaração de Haddad foi feita em Davos, na Suíça, onde o ministro participa de Fórum Econômico Mundial.

Além disso, Haddad destacou que deve propor a reversão de algumas decisões tomadas “sem nenhum amparo técnico” durante a gestão de Jair Bolsonaro (PL). Haddad não exemplificou quais.

“Temos a oportunidade de transformar essa herança que recebemos do governo anterior, uma irresponsabilidade, medidas tomadas sem nenhum amparo técnico”, afirmou Haddad.

O governo Lula já afirmou que não reverterá as reformas da Previdência e Trabalhista — no caso desta última, deverá aprimorar o modelo em vigência para dar mais segurança ao trabalhador, dialogando com a classes patronal e sindicatos.

Parceria com Arábia Saudita

Em Davos, Fernando Haddad também esteve com representantes do governo da Arábia Saudita, importante parceiro comercial do Brasil. “Eu estive com o governo saudita, que tem já parcerias com empresas brasileiras, com bancos brasileiros, e tem interesse em investir no Brasil, sobretudo em PPPs e em concessões. Eles têm fundos de investimentos, estão atentos a todos os editais de parcerias que o governo brasileiro e estados e municípios vão lançar no próximo período”, disse.

Durante os últimos quatro anos, a proximidade diplomática entre Jair Bolsonaro e o príncipe Mohamed bin Salman foi alvo de críticas. A monarquia ditatorial saudita é conhecida pela repressão violenta contra opositores e jornalistas.

As exportações do Brasil a países árabes cresceram 24,6% de janeiro a agosto de 2022 em relação ao mesmo período de 2021, gerando receita de US$ 11,4 bilhões, apontam as informações do Departamento de Inteligência de Mercado da Câmara de Comércio Árabe Brasileira.

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