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Eletrobras vai reabrir programa de demissão voluntária em outubro

Com as privatizações e PDCs, presidente da companhia quer chegar a 2019 com 12 mil funcionários

atualizado

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1 de 1 eletrobras - Foto: Wilton Junior/Estadão

A Eletrobras vai reabrir em outubro o Plano de Demissão Consensual (PDC). Segundo o presidente da empresa, Wilson Ferreira Júnior, o objetivo é desligar cerca de 2,4 mil funcionários. Segundo ele, o número seria um excedente de mão-de obra no momento.

“A tecnologia mais avançada, a padronização e a organização dos processos vão permitir ao grupo Eletrobras, como um todo, reduzir em torno de 2,4 mil empregados”, disse o presidente sobre as razões pelas quais o quadro ficou maior do que o necessário. Ferreira Júnior participou nesta segunda-feira (10/9) de um almoço com empresários na capital paulista.

Na primeira etapa do PDC, houve adesão de 736 empregados. Ferreira Júnior disse esperar terminar a gestão na empresa com um quadro de funcionários reduzido à metade daquele encontrado quando assumiu o cargo. De acordo com ele, eram 24 mil empregados em junho de 2016. Com as privatizações e programas de demissão, Ferreira Júnior pretende entregar a companhia com 12 mil funcionários no início do ano de 2019.

A empresa propôs o pagamento da multa do FGTS, somado ao aviso prévio correspondente a três salários do empregado, mais 50% relativos à soma dos valores da multa e do aviso prévio, além de cinco anos de plano de saúde para quem aderir ao plano de demissão.

Privatização
A próxima etapa no programa de privatizações da Eletrobras é a venda da Amazonas Distribuidora de Energia, prevista para o dia 26 de setembro. O negócio evitaria, segundo o presidente da empresa, um processo de liquidação da estatal. “É o pior que pode acontecer”, disse Ferreira Júnior sobre a medida. De acordo com ele, isso prejudicaria funcionários e credores. Das seis distribuidoras controladas pela estatal, quatro já foram leiloadas.

A Companhia Energética de Alagoas (Ceal), teve o leilão suspenso devido a uma decisão judicial do ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF). O despacho impediu a venda da companhia, após ação movida pelo governo de Alagoas.

Ferreira Júnior defendeu, no entanto, a venda de parte das ações da Eletrobras para a instituição se capitalizar e ter dinheiro para fazer os investimentos necessários no setor elétrico brasileiro. “É uma companhia com tamanho, representação, que deveria demandar investimentos na casa de R$ 10 bilhões a R$ 14 bilhões. E hoje ela tem capacidade, mesmo arrumada, de R$ 4 bilhões”, afirmou.

Para ele, as possibilidades da empresa como estatal se esgotaram. “A companhia avançou muito e pode avançar mais, mas não como estatal”, ressaltou.

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