Economia: “Tão logo crise passe, reformas têm que ser retomadas”
Equipe técnica do Ministério da Economia faz balanço de ações relacionadas ao combate ao coronavírus, nesta sexta-feira (17/04)
atualizado
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Os gastos públicos estão em alta por causa do combate ao coronavírus, mas a expectativa do Ministério da Economia é reapertar os cintos assim que for possível, voltando à política de ajuste fiscal. Sem a presença do ministro Paulo Guedes, a equipe técnica da pasta apresentou, nesta sexta-feira, um balanço das ações contra a pandemia, como os pacotes de ajuda a empresas e trabalhadores.
O evento ocorre no Palácio do Planalto, no salão onde vinha sendo realizada a entrevista coletiva diária da equipe do Ministério da Saúde com a atualização dos números e o detalhamento das ações contra o coronavírus.
Quem falou sobre a retomada das reformas foi o secretário de Política Econômica do Ministério da Economia, Adolfo Sachsida. Segundo ele, passamos por um “tremendo choque, único na história econômica recente” e que, por isso, é aceitável que o governo faça todos os esforços financeiros possíveis.
“Estamos fazendo o maior programa de transferência de renda da história da economia brasileira; são R$ 100 bilhões pra 54 milhões de brasileiros”, disse ele. “Cada mês desse programa equivale a um ano de Bolsa Família”, completou.
“Essas medidas ajudam a atravessar a tempestade”, avaliou Sachsida. “Mas, para seguir adiante, só existe um caminho: tão logo passe essa crise, a agenda de reformas precisa ser retomada”, pediu, citando fé na vontade do ministro Paulo Guedes e do presidente Jair Bolsonaro no mesmo sentido.