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Economia estuda tarifa do IR maior para ricos, diz assessor de Guedes

A pasta também estuda a taxação de transações financeiras a fim de desonerar as folhas de pagamento.

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Guilherme Afif Domingos
1 de 1 Guilherme Afif Domingos - Foto: Igo Estrela / Metrópoles

Entre as propostas apresentadas pelo governo para a reforma tributária, está o aumento do limite de isenção do Imposto de Renda das Pessoas Físicas (IRPF), a redução das deduções, além de uma alíquota maior de taxação para os mais ricos.

Mesmo sem estar presente na proposta oficial, o Ministério da Economia também estuda a taxação de transações financeiras a fim de desonerar as folhas de pagamento.

As informações são do portal G1, que entrevistou o assessor especial da Economia, Guilherme Afif Domingos. O chefe da pasta, Paulo Guedes, também anunciou previamente que a proposta da reforma tributária vai ser enviada em partes ao Congresso Nacional. A primeira parte foi apresentada no dia 21 deste mês.

De acordo com Afif, as mudanças no Imposto de Renda da Pessoa Física que o governo estuda apresentar são:

  • Aumento da faixa de isenção dos atuais R$ 1.903,99 por mês para cerca de R$ 3 mil;
  • Redução nas deduções;
  • Diminuição da alíquota de 27,5%, atualmente a mais alta;
  • Criação de uma alíquota maior para os mais ricos;
  • Retomada da cobrança de imposto sobre a distribuição de lucros e dividendos para as pessoas físicas, extinta em 1996 pelo governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso;

Apesar do projeto, Afif não informou qual seria o valor da alíquota para os mais ricos. Na Alemanha, por exemplo, que usa modelo semelhante ao que pode ser instalado no Brasil, a taxa é de 47,5%. Na Suécia, a tarifa fica em 61,85% e, nos Estados Unidos, as alíquotas vão de 10% a 37%, variando de acordo a situação pessoal e fiscal do contribuinte.

Em entrevista ao portal, o assessor informou que o governo pretende arrecadar R$ 120 bilhões por ano com os novos tributos.

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