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A atividade econômica cresceu 1,1% no segundo trimestre em comparação ao primeiro e 0,1% em junho comparado a maio. Os dados foram divulgados pelo Monitor do Produto Interno Bruto (PIB), do Instituto Brasileiro e Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre) nesta terça-feira (16/8).
Os dados passaram por ajuste sazonal, espécie de compensação para comparar períodos diferentes. Na comparação interanual, a economia cresceu 3% no segundo trimestre e 2,7% em junho, segundo o levantamento.
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Inflação é o termo da economia utilizado para indicar o aumento generalizado ou contínuo dos preços de produtos ou serviços. Com isso, a inflação representa o aumento do custo de vida e a consequente redução no poder de compra da moeda de um país
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Em outras palavras, se há aumento da inflação, o dinheiro passa a valer menos. A principal consequência é a perda do poder de compra ao longo do tempo, com o aumento dos preços das mercadorias e a desvalorização da moeda
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Existem várias formas de medir a inflação, contudo, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) é o mais comum deles
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No Brasil, quem realiza a previsão da inflação e comunica a situação dela é o Banco Central. No entanto, para garantir a idoneidade das informações, a pesquisa dos preços de produtos, serviços e o cálculo é realizado pelo IBGE, que faz monitoramento nas principais regiões brasileiras
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De uma forma geral, a inflação pode apresentar causas de curto a longo prazo, uma vez que tem variações cíclicas e que também pode ser determinada por consequências externas
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No entanto, o que influencia diretamente a inflação é: o aumento da demanda; aumento ou pressão nos custos de produção (oferta e demanda); inércia inflacionária e expectativas de inflação; e aumento de emissão de moeda
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No bolso do consumidor, a inflação é sentida de formas diferentes, já que ela não costuma agir de maneira uniforme e alguns serviços aumentam bem mais do que outros
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Isso pode ser explicado pela forma de consumo dos brasileiros. Famílias que possuem uma renda menor são afetadas, principalmente, por aumento no preço de transporte e alimento. Por outro lado, alterações nas áreas de educação e vestuário são mais sentidas por famílias mais ricas
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Ao contrário do que parece, a inflação não é de todo mal. Quando controlada, é sinal de que a economia está bem e crescendo da forma esperada. No Brasil, por exemplo, temos uma meta anual de inflação para garantir que os preços fiquem controlados. O que não pode deixar, na verdade, é chegar na hiperinflação - quando o controle de todos os preços é perdido
A FGV estima que o acumulado do PIB no primeiro semestre de 2022, em valores correntes, foi de R$ 4,6 trilhões.
“[O avanço] é reflexo do desempenho positivo das três grandes atividades econômicas”, explicou a coordenadora do Monitor do PIB/FGV, Juliana Trece, na divulgação.
Apesar da conjuntura positiva, é esperada uma redução do ritmo da atividade econômica no segundo semestre devido aos juros elevados e a expectativa de redução da inflação.
Veja outros destaques do Monitor do PIB:
O consumo das famílias cresceu 1,8% no segundo trimestre.
A formação bruta de capital fixo (FBCF) apresentou crescimento de 4,0%.
O componente de máquinas e equipamentos registrou queda de -3,7%, o único a apresentar baixa.
A exportação de bens e serviços apresentou retração de 2,4% no segundo trimestre.
A taxa de investimento da economia foi de 21,6% no segundo trimestre de 2022.
A importação de bens e serviços cresceu 7,2% no segundo trimestre, em comparação ao primeiro e retraiu 1,2% em junho frente a maio. Na análise interanual retraiu 1,6% no segundo trimestre.