Dólar tem queda de 1,18% com alívio na tensão global e Previdência
Ibovespa sobe 1,30% e volta aos 104 mil pontos com sinal positivo do exterior
atualizado
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Um alívio pontual nos temores de escalada das tensões entre China e Estados Unidos abriu espaço para uma recuperação do apetite por risco nesta quinta-feira (08/08/2019). Em dia de perda generalizada da moeda norte-americana em relação a divisas emergentes, o dólar à vista operou em baixa o dia inteiro e, depois de registrar mínima de R$ 3,9202 na última hora de negócios, fechou a R$ 3,9275, recuo de 1,18%.
Embora já estivesse em grande parte refletida nas telas de cotação, a aprovação definitiva da reforma da Previdência na Câmara nessa quarta-feira (07/08/2019) e a perspectiva de tramitação tranquila no Senado contribuíram para a recuperação do real.
Operadores notaram desmonte de posições compradas em dólar de investidores estrangeiros, o que revela menos demanda por proteção. De 26 de junho até quarta, os estrangeiros haviam elevado suas posições compradas em pouco mais de R$ 3,5 bilhões, em meio à piora do cenário global.
Bolsa de valores
Já o Índice Bovespa teve nesta quinta sua terceira alta consecutiva, mais uma vez determinada pela melhora no apetite por risco no mercado internacional, e fechou em alta de 1,30%, aos 104.115,23 pontos.
Esse é o maior patamar desde 24 de julho (104.119 pontos), que leva o índice a contabilizar ganho de 2,26% no acumulado de agosto. A valorização é sustentada essencialmente pelo investidor doméstico, já que o estrangeiro continua a reduzir sua participação no mercado acionário brasileiro.