Dólar tem novo dia de alta com exterior e política e fecha em R$ 5,52
Bolsa inicia mês de maio em baixa de 2,02%, aos 78.876,22 pontos, limitando as perdas no fim da sessão e se afastando da mínima do dia
atualizado
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O dólar operou a segunda-feira (04/05) toda em alta, em novo dia de nervosismo no mercado internacional, mas o ritmo de valorização se reduziu na parte da tarde, em dia marcado por fraco volume de negócios no câmbio.
Declarações do presidente da Câmara, Rodrigo Maia, prometendo votar, sem mudanças, os textos da PEC do orçamento de guerra e o pacote de socorro a estados e números bons da balança comercial de abril ajudaram a retirar um pouco da pressão no câmbio.
O fortalecimento internacional do dólar também perdeu fôlego na etapa vespertina, com a melhora do petróleo, o que acabou ajudando as divisas de países produtores da commodity.
O dólar à vista fechou perto das mínimas do dia, em alta de 1,51%, a R$ 5,5208. No mercado futuro, o dólar junho subia 0,91%, a R$ 5,5455 às 17h40.
Ibovespa
Após três sessões acima da marca psicológica de 80 mil pontos, a qual tem lutado para reconquistar e superar desde meados de março, o Ibovespa fechou nesta segunda em baixa de 2,02%, aos 78.876,22 pontos, limitando as perdas no fim da sessão e se afastando da mínima do dia, a 77.640,22 pontos, após ter saído logo no começo de máxima a 80.501,65 pontos.
Ao longo desta primeira sessão de maio, o índice se alinhava mais cedo a perdas observadas pelas ADRs brasileiras em Nova York na sexta-feira (01/05), quando não houve negócios na B3, bem como a uma combinação de balanços negativos, como o da Gol, o recrudescimento da tensão entre EUA e China em torno do novo coronavírus e a reanimação do risco político doméstico, após nova participação do presidente Jair Bolsonaro em protesto antidemocrático no fim de semana.