Dólar tem leve alta e fecha em R$ 5; Ibovespa sobe 4,85%
Valor nominal da moeda norte-americana bateu um novo recorde nessa segunda-feira (16/03), ao fechar o dia em R$ 5,05
atualizado
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Após fechar essa segunda-feira (16/03) em novo recorde nominal, o dólar abriu o dia em queda na manhã desta terça-feira (17/03). Às 9h07, era encontrado a R$ 5,0257 – baixa de 0,64%. No decorrer da manhã, contudo, a moeda norte-americana voltou a subir e, às 11h09, custava R$ 5,820. Mas voltou a cair: às 12h32 era encontrado a R$ 5,0238. Mais tarde, às 15h39, o patamar desceu para abaixo de R$ 5, custando R$ 4,9830. No fechamento, uma leve alta cravou o valor em R$ 5,0087.
Minutos antes do pico no dia, foi registrada a primeira morte no Brasil por coronavírus. A vítima é um homem de 62 anos e estava internado em um hospital em São Paulo.
Nessa segunde, a moeda norte-americana fechou o dia pela primeira vez na história acima de R$ 5, cotada a R$ 5,05, registrando alta de 4,55%.
A alta nos valores é uma das consequências das alterações no mercado por conta, entre outros fatores, do novo coronavírus.
Além disso, o Boletim Focus, divulgado pelo Banco Central (BC), estima um corte de 0,5 ponto percentual sobre a taxa básica de juros — a Selic. A medida contribui para o dólar elevado.
Bolsa de Valores
O Ibovespa, índice que mede ações na Bolsa de Valores Brasileira, abriu em alta de 3,18% nesta terça-feira, registrando 73,4 mil pontos às 10h12. A bolsa oscilou, voltando ao patamar de 70 mil pontos às 11h09, mas voltou a subir no final da manhã. Às 12h34, as ações cresceram 5,86%.
O ritmo de crescimento perdurou durante a tarde e, às 15h38, chegou a 6,71%, com 75,9 mil pontos. No fechamento, registrou alta de 4,85% (74.617,24 pontos). A alta foi puxada pela atitude do Federal Reserve (Fed, na sigla em inglês), o banco central norte-americano, que injetou novas medidas de estímulo na economia.
Na segunda, a bolsa registrou queda de 13,92% e fechou o dia com 71,1 mil pontos. O movimento ocorreu após acionar um novo circuit breaker — o quinto em seis pregões — no início do dia.
Após os tombos de segunda, algumas Bolsas da Ásia ensaiaram uma recuperação nesta terça. China e Coreia do Sul, contudo, não conseguiram impedir que os mercados sofressem perdas.
Na Europa, por sua vez, o pregão teve início com os mercados em recuperação.