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Dólar tem alta após aprovação do pacote de auxílios e vai a R$ 5,32

Principal protagonista no cenário econômico, a PEC dos Auxílios, que estipula um pacote de R$ 41,25 bilhões, foi aprovada nesta quinta-feira

atualizado

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Dólar fecha em queda
1 de 1 Dólar fecha em queda - Foto: GettyImages

Após o Senado Federal aprovar, na noite de quinta-feira (30/6), o pacote dos auxílios, o dólar passou a operar em forte alta. Às 10h48 desta sexta-feira (1º/7), a moeda subia 1,77% e passou a ser vendida a R$ 5,327.

O dólar apontou, na quinta-feira (30/6), alta de 0,78% e fechou cotado a R$ 5,23. A moeda acumulou alta de 10,13% em junho e queda de 6,14%, no semestre.

A última alta registrada acima de R$ 5,30 foi no dia 4 de fevereiro deste ano, quando fechou a R$ 5,3206. Na ocasião, o governo norte-americano divulgou abertura de postos de trabalho acima do esperado.

Ibovespa, principal índice da bolsa de valores de São Paulo, fechou em queda na quinta-feira (30/6). Com recuo de 1,08% e chegando a 98.542 pontos, o índice já acumula perda de 11,5% em junho. Este foi o pior mês desde março de 2020, quando o mercado financeiro sentiu os primeiros impactos causados pela pandemia.

Com o número apurado, este foi o pior trimestre desde o início de 2020, com perda de 17,84%. Em 2022, caiu 5,9%. As bolsas norte-americanas registraram o pior semestre desde 1970. Com queda de 0,82% no índice Dow Jones e 1,33% na Bolsa Nasdaq.

Principal protagonista no cenário econômico, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) dos Auxílios, que estipula um pacote de R$ 41,25 bilhões para reduzir o impacto dos aumentos sucessivos nos preços dos combustíveis, foi aprovada pela quinta-feira, mas ainda será apreciada na Câmara dos Deputados.

Na prática, a PEC turbina programas sociais já existentes, além de criar outros benefícios. O projeto, agora, vai à Câmara dos Deputados.

Adiamento

A PEC seria votada na quarta-feira (29/6), mas a análise acabou sendo adiada após pressão da oposição, que cobrou mais tempo para discutir o texto. O principal ponto de discórdia foi o dispositivo que permite ao governo federal decretar estado de emergência no que diz respeito aos combustíveis.

O artigo foi uma alternativa encontrada pelo relator da PEC, senador Fernando Bezerra (MDB-PE), para afastar a tese de que o projeto fere a legislação eleitoral. Isso porque a lei veda, neste ano, a concessão de bens, valores e benefícios com exceção dos já criados antes do período eleitoral.

Dessa forma, o governo afasta a possibilidade de a PEC ser questionada na Justiça e, consequentemente, perder sua eficácia.

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