Dólar segue em queda e fecha o dia em R$ 3,93: maior recuo desde junho
O Banco Central mantém política de leilões de swaps cambiais tradicionais, sem realizar nenhuma oferta extraordinária
atualizado
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A cotação da moeda norte-americana segue em queda e fechou o dia em baixa de 2,08%, cotada a R$ 3,9349 para venda, estabelecendo a maior queda desde o pregão de 15 de junho passado. O Banco Central mantém a política de leilões de swaps cambiais tradicionais, sem realizar nenhuma oferta extraordinária de venda futura da moeda.
O índice B3, da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), fechou esta terça-feira (2/10) em alta de 3,78%, com 81.593 pontos. Os papéis das grandes empresas, consideradas blue chip, ajudaram na valorização, com Petrobras terminando o dia em alta de 8,67%, Vale com 1,32% e Itau com 3,85%.
O que explica?
A valorização dos ativos brasileiros nesta terça-feira é motivada, segundo agentes do mercado, ao farto noticiário político, como o apoio da bancada ruralista a Jair Bolsonaro (PSL), resultado da pesquisa Ibope e a proibição de o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva dar entrevistas à imprensa. Bolsonaro e lideranças da campanha festejam a decisão da Frente Parlamentar Agropecuária (FPA).
Depois de a frente ruralista fechar com Bolsonaro, a especulação é de como se dará o apoio do Centrão (DEM, PP, PRB, PR, Solidariedade) num eventual segundo turno entre o candidato do PSL e Fernando Haddad, do PT, segundo a coluna Política+. “O movimento dos ruralistas, liderados pela democrata Tereza Cristina (DEM-MS), aponta para a direção que o partido de Rodrigo Maia (RJ) e ACM Neto (BA) deve seguir”, diz a coluna.