Dólar recua para R$ 3,76 após dois dias de alta
Já o Índice Bovespa hesitou ao longo de todo o pregão desta quarta-feira e voltou a fechar perto da estabilidade
atualizado
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O dólar voltou a cair nesta quarta-feira (17/07/2019), após subir nos dois primeiros dias da semana. A moeda norte-americana aqui operou em linha com o exterior, dia de enfraquecimento do dólar no mercado internacional após dados fracos do mercado imobiliário norte-americano. Com o noticiário doméstico fraco, esta quarta foi mais um dia de baixo volume de negócios no mercado de câmbio. O dólar à vista fechou em queda de 0,28%, a R$ 3,7604.
Notícias de que o governo prepara medidas para estimular a economia tiveram repercussão positiva em certo papéis na Bolsa, mas no mercado de câmbio foram apenas monitoradas, sem maiores efeitos nas cotações. Por isso, o dólar pouco oscilou hoje, indo da casa dos R$ 3,7555, na mínima do dia, a R$ 3,7680, na máxima.
O Índice Bovespa hesitou ao longo de todo o pregão desta quarta-feira, 17, e voltou a fechar perto da estabilidade. Desta vez, teve um ganho tímido, de 0,08%, aos 103.855,53 pontos, que encerrou o ciclo de baixas dos quatro pregões anteriores.
A leve alta foi na contramão das bolsas de Nova York, que caíram moderadamente. O volume negociado somou R$ 22,4 bilhões, inflado pelo exercício de opções sobre o índice.
Contas do FGTS
O descolamento das bolsas de Nova York foi favorecido pelo bom desempenho das ações dos setores de consumo e imobiliário, impulsionadas pela expectativa de liberação parcial de recursos das contas ativas do FGTS.
A injeção de R$ 42 bilhões à economia foi bem recebida, mas seus efeitos ficaram restritos aos setores mais beneficiados no curto prazo.
O setor elétrico também deu sua contribuição, com a notícia de que o governo prepara projeto para viabilizar a privatização da Eletrobras. As ações da estatal terminaram o dia com ganhos de 3,99% (ON) e 3,88% (PNB)