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Dólar opera em alta, à espera da PEC da Transição; Bolsa em queda

Dólar avançava 0,5% às 10h20, negociado a R$ 5,32; na máxima do dia até aqui, moeda americana chegou a R$ 5,37

atualizado

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Bolsa de valores
1 de 1 Bolsa de valores - Foto: Fábio Vieira/Metrópoles

O dólar opera em alta na sessão desta quarta-feira (16/11), em meio à expectativa dos mercados pela apresentação do texto da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Transição. A expectativa é que o projeto seja entregue ao Congresso Nacional nas próximas horas.

Por volta das 10h20, o dólar avançava 0,5%, negociado a R$ 5,32. Na máxima do dia, a moeda americana chegou a R$ 5,37 na venda. A cotação mínima até agora foi de R$ 5,30.

Principal índice da B3, o Ibovespa opera em baixa nas primeiras horas do pregão. Às 10h35, o indicador recuava 0,55%, aos 112.544,27 pontos. Na máxima do dia, chegou aos 113,4 mil pontos. Na mínima, aos 112,5 mil.

O volume negociado no primeiro pregão após o feriado de Proclamação da República é de R$ 2,8 bilhões.

PEC e fiscal na pauta

Como noticiado pelo Metrópoles na quarta-feira (15/11), os investidores enxergaram como positivas as falas do presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, em favor da preservação da disciplina fiscal no país.

Por outro lado, a PEC da Transição é vista como possível ameaça ao equilíbrio das contas públicas. O texto deve estabelecer uma licença para o governo gastar fora do teto de gastos.

Deve ficar fora da regra do teto o extra de R$ 150 por criança de até 6 anos a cada família beneficiária do Auxílio Brasil, além do aumento real do salário mínimo de 1,34% acima da inflação, programas habitacionais e despesas com saúde.

Segunda-feira

Na sessão de segunda-feira (14/11), a última antes do feriado, o Ibovespa avançou 1%, aos 113.388 pontos. Já o dólar recuou 0,6% e fechou o dia cotado a R$ 5,30.

A segunda-feira foi marcada por um esfriamento de ânimos dos investidores locais. No final da semana passada, falas do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) contra o teto de gastos aumentaram a percepção de risco e pioraram as expectativas para os juros futuros.

A visão do mercado é a de que, se o próximo governo adotar uma postura leniente em relação aos gastos públicos, a taxa Selic deverá permanecer em patamares elevados para conter a inflação.

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