Dólar fecha o dia a R$ 4,47 e bolsa oscila após tombo de 7%
Com o efeito coronavírus, moeda norte-americana segue em alta depois de atingir a maior cotação nominal desde o Plano Real, com R$ 4,50
atualizado
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Em mais um dia de oscilações no mercado financeiro internacional, os reflexos foram naturalmente sentidos no Brasil. O dólar atingiu a máxima de R$ 4,50 – um recorde nacional na cotação nominal –, voltou timidamente a cair e estacionou no patamar de R$ 4,477, numa variação de 0,69%.
Já o Ibovespa – índice oficial da Bolsa de Valores brasileira – abriu a quinta-feira (27/02/2020) em declínio, após queda de mais de 7% na quarta (26/02/2020), o “corona day”, e manteve o movimento. O índice ainda ensaiou reação, chegando a ficar acima dos 106 mil pontos, com ganhos em torno de 0,5%, mas fechou com 102.983,54 pontos, numa variação negativa de 2,59%.
A instabilidade no mercado financeiro deve-se à crise provocada pelo novo coronavírus (Covid-19), que já se espalha por vários países, tendo chegado inclusive ao Brasil.
Nesta quinta, às 9h30, a moeda norte-americana registrou R$ 4,4576, alta de 0,45% em comparação com as últimas 24 horas. O dólar chegou a R$ 4,4637 durante a manhã e alcançou R$ 4,4808 às 10h56.
Em curva ascendente, atingiu o pico às 11h40, ao bater em R$ 4,5008.
Ibovespa
Nos primeiros minutos desta quinta (27/02/2020), o Ibovespa caiu 2 mil pontos, de 105,6 mil para 103,4 mil, conforme registro feito às 10h22. A bolsa brasileira voltou a subir no meio da manhã, mas não se sustentou e tornou a cair.
Na quarta, a Bovespa encerrou as negociações em queda de 7,04%, a maior baixa diária desde o dia 18 de maio de 2017, quando foi revelado um áudio envolvendo o ex-presidente Michel Temer e o executivo da JBS Joesley Batista e que trouxe a célebre frase: “Tem que manter isso aí, viu?”.