Dólar fecha em queda, a R$ 5,36; Ibovespa tem volatilidade
Dia de jogo do Brasil na Copa do Mundo do Catar teve poucos negócios; investidores olham para Brasília, onde Lula negociará PEC da Transição
atualizado
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O dólar fechou a sessão desta segunda-feira (28/11) em queda, mantendo a tendência desde as primeiras horas do dia.
A moeda americana terminou a sessão em baixa de 0,82%, cotada a R$ 5,36 na venda.
O mercado aguarda definições sobre a política fiscal do futuro governo e volta suas atenções para Brasília, para onde o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se dirigiu com o objetivo de discutir pessoalmente a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Transição.
Na cotação máxima do dia, logo na abertura do mercado, o dólar chegou aos R$ 5,43, mas logo desabou. A cotação mínima foi de R$ 5,34.
Na sexta-feira (25/11), o dólar fechou o dia em alta de 1,89%, negociado a R$ 5,41.
Ibovespa
Principal índice da Bolsa de Valores brasileira, o Ibovespa registrou grande volatilidade no primeiro pregão da semana.
Às 16h50, o indicador recuava 0,17%, aos 108.789,91 pontos. A cotação máxima do dia foi de 109,4 mil pontos, enquanto a mínima alcançou 108,3 mil.
Em dia de jogo da Seleção Brasileira na Copa do Mundo do Catar, o volume de negócios foi de R$ 17,4 bilhões.
Lula em Brasília
Lula chegou à capital federal acompanhado do ex-ministro da Educação Fernando Haddad (PT), cotado para assumir o comando da economia no futuro governo – o que preocupa o mercado.
Na semana passada, o discurso de Haddad em um evento promovido pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban) em São Paulo – no qual ele afirmou que o próximo governo dará “prioridade total” à reforma tributária – não convenceu o mercado. Na sexta-feira (25/11), o Ibovespa caiu cerca de 3%.
China também preocupa
O aumento de casos de Covid-19 na China e as restrições impostas pela política de “Covid zero” no país asiático também preocupam o mercado.
Os principais índices das Bolsas asiáticas fecharam em queda nesta segunda.
No fim de semana, manifestantes foram às ruas de Pequim, Wuhan, Xangai e outras cidades do país contra as medidas decretadas pelo governo de Xi Jinping.