Dólar fecha em alta e vai a R$ 4,81; Bolsa reage e sobe 13,91%
Declaração de estado de emergência nos EUA pelo presidente Trump, devido ao coronavírus, impactou o mercado financeiro
atualizado
Compartilhar notícia
Após abrir com a sua cotação em queda, com interferência do Banco Central (BC), o dólar voltou a subir na tarde desta sexta-feira (13/03) e, por conta de o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ter declarado estado de emergência nacional, devido à pandemia de coronavírus, fechou em alta de 0,57% e novo recorde nominal: R$ 4,813.
Nessa quinta-feira (12/03), a moeda jpa havia ultrapassado os R$ 5 na abertura em meio ao avanço do novo coronavírus e medidas adotadas pelo governo dos Estados Unidos, como a suspensão de voos da Europa.
A moeda norte-americana era vendida a R$ 4,6906 às 9h23 desta sexta. Em ritmo de oscilações, o valor subiu, perto das às 13h10, para R$ 4,7904 e, às 13h58, reduziu para R$ 4,7755. Às 15h, estava cotado a R$ 4,7891, com leve oscilação de 0,125%. Às 16h15, era cotado a R$ 4,8459, com alta momentânea de 1,30%.
O BC ofertou US$ 2 bilhões por meio de leilões de linhas na manhã desta sexta. A ferramenta garante a venda da moeda com o compromisso de recompra.
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) revelou que seu teste para o coronavírus deu negativo. Os impactos do anúncio podem gerar volatilidade na negociação de ações.
Ao longo da quinta-feira, o dólar recuou em relação à máxima e chegou ao valor mínimo do dia, a R$ 4,7521. Mas, ainda assim, terminou em alta de 1,41%, cotado a R$ 4,7891 – o maior recorde histórico de fechamento.
Bolsa de Valores
Já o Ibovespa, índice que mede as ações na bolsa brasileira, abriu em alta superior a 10% em um dia de ressaca, pois tenta recuperar as duras perdas durante a semana. Às 10h20, a bolsa marcava 82,5 mil pontos com crescimento de 13,96%. O ritmo, entretanto, perdeu força ao longo da manhã.
No decorrer do dia, porém, a bolsa reduziu a alta para 1,64%, marcando 73,7 mil pontos às 12h40 desta sexta-feira. Às 14h alcançou 78 mil pontos, crescendo 7,6%.
Às 15h, o escore registrava 78.989,37 pontos, com uma variação positiva de 8,83%. Às 16h15, eram registrados 80.485,82 pontos: variação de 10,89%. No fechamento, o índice reagiu e atingiu 82.677,91, com alta de 13,91%.
O Ibovespa fechou em queda de 14,76% nessa quinta-feira, aos 72.598,16 pontos, e registrou o maior tombo desde 1998.
Em uma semana conturbada, marcada por tombos e paralisações, as principais bolsas da Europa registraram alta superior a 7% nesta sexta-feira (13/03).