Dólar desacelera e cai a R$ 5,22; Ibovespa tem alta de 3,08%
Moeda norte-americana responde com à continuidade da desaceleração na curva de contágio e óbitos pela pandemia de coronavírus na Europa
atualizado
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Em seu segundo dia de queda forte ante o real, nesta terça-feira (07/04), o movimento do dólar respondeu à continuidade de notícias mais amenas no panorama mundial, com a desaceleração na curva de contágio e óbitos pela pandemia de coronavírus na Europa.
Aliam-se a esse momento todas as medidas que governos e bancos centrais estão tomando nos últimos dias, inclusive a do Banco Central Europeu (BCE), que hoje flexibilizou a exigência para aceitar garantias necessárias para empréstimos, o que deu alívio ao mercado cambial e tirou os investidores da situação de pânico.
Assim, o dólar à vista fechou o dia com recuo de 1,25%, cotado a R$ 5,2264.
Bolsa de valores
O Ibovespa encadeou a segunda sessão de retomada, chegando a testar e superar a marca de 79 mil pontos no melhor momento do dia.
Depois das 15h, o principal índice da B3 perdeu parte do dinamismo, assim como Nova York, com o petróleo mudando de sinal e acentuando perdas.
A virada do petróleo contribuiu para reduzir o vigor dos ativos de risco, após estimativa de maior queda na demanda pela commodity em 30 anos, divulgada pela Administração de Informação de Energia dos EUA.
Viés de alta
Ao final, o Ibovespa mostrava ganho de 3,08% nesta terça, aos 76.358,09 pontos, tendo oscilado entre mínima de 74.078,01 e máxima de 79.855,48, uma amplitude de quase 5,8 mil pontos na sessão.
A linha de 79 mil pontos é considerada por parcela dos analistas técnicos como relevante para que se fortaleça o viés de alta. Sem conseguir sustentá-la, o nível de encerramento de hoje é ainda o melhor desde 26 de março, quando o Ibovespa foi a 77.709,66 pontos.