Dólar chega a R$ 4,20 e tem maior cotação do Plano Real
De acordo com operadores de câmbio, alta de de 1,17% foi motivada por preocupações com o cenário eleitoral e a situação na Argentina
atualizado
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As incertezas eleitorais colocaram os investidores na defensiva nesta quinta-feira (13/9). Com isso, o dólar voltou a subir e a bolsa a cair. O dólar à vista fechou o dia em R$ 4,1998 – alta de 1,17% –, em meio a preocupações com o cenário eleitoral e a situação na Argentina, de acordo com operadores de câmbio. A americana, assim, alcançou a maior cotação de fechamento desde o início do Plano Real. O maior valor nominal foi atingido em 21 de janeiro de 2016, quando o dólar terminou o dia vendido a R$ 4,1720.
O dólar continua disparando no país vizinho e é negociado perto dos 40 pesos, em alta de 3,67%. O peso e o real estão entre as únicas moedas descoladas do comportamento de emergentes hoje ante a moeda norte-americana, que recua entre vários destes mercados.
No cenário político, os profissionais destacam que o clima é de cautela, com os investidores aguardando a nova pesquisa do Datafolha, que sai nesta sexta-feira, e monitorando os rumos da campanha de Jair Bolsonaro (PSL). O mercado segue monitorando o quadro médico do candidato do PSL à Presidência, Jair Messias Bolsonaro, líder na corrida para o Planalto.
Bolsonaro voltou à Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Albert Einstein nesta quinta-feira depois de passar por uma nova cirurgia de emergência em razão de uma obstrução intestinal.
De acordo com novo boletim médico, divulgado pelo hospital nesta manhã, o candidato “evoluiu bem” após a cirurgia, feita na noite de quarta-feira (12). Além disso, segundo os médicos, “constatou-se um extravasamento de secreção entérica (secreção intestinal). A limpeza abdominal foi realizada como feito rotineiramente. O procedimento teve duração de duas horas.”
Bolsa de valores
O Ibovespa, que chegou a tocar o cenário positivo no início da tarde, consolidou queda e fechou o dia com queda de 0,63%, a 74.653 pontos. Fibria e Suzano, que chegaram a cair quase 2% hoje, reduziram o ritmo de recuo após notícia de que acionistas da empresa aprovaram em assembleia a operação de incorporação da Fibria pela Suzano.