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Dólar cai a R$3,77 com Powell e expectativa por votação da Previdência

Às 9h42, o dólar à vista caía 0,39%. O dólar futuro para agosto recuava 0,87%, a R$ 3,7765

atualizado

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1 de 1 Notas de dólar - Foto: EBC

Antes do início da votação da reforma da Previdência no plenário da Câmara dos Deputados, o dólar à vista opera com viés de baixa. Ainda, os negócios refletem a perda de força do dólar no exterior, diante da divulgação do discurso do presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), Jerome Powell, que presta depoimento ao Congresso às 11h (de Brasília). No discurso, reiterou os riscos à economia e afirmou que a fraqueza de outras economias pode afetar os Estados Unidos. No radar está ainda a ata da reunião do Fed de junho, que sai às 15 horas.

Às 9h42, o dólar à vista caía 0,39%, a R$ 3,7712, pouco acima da mínima cotação do dia, a R$ 3,7702 – em resposta a Powell. O dólar futuro para agosto recuava 0,87%, a R$ 3,7765.

Na Câmara, os deputados abriram a sessão desta quarta-feira, mas o rito da Previdência deve ser retomado às 10h30. O presidente da Casa, Rodrigo Maia, disse que vai abrir a discussão a três deputados a favor e três contra a reforma. Depois, começaria o processo de votação em primeiro turno, mas o início efetivo só deve ocorrer quando houver quórum bem acima dos 308 votos necessários para aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC). Por enquanto foram apresentados 77 destaques ao texto principal, sendo 18 deles de bancada e os outros 59 individuais – que podem ser rejeitados em bloco. Novos destaques podem ainda ser apresentados até o início da votação do texto, mas só serão votados após a aprovação do texto-base da reforma.

Apesar das obstruções da oposição, Maia disse que há condições de votar os dois turnos esta semana. “Vamos até o sábado. Se necessário, até o domingo”, afirmou. A estratégia é evitar deixar a votação do segundo turno para depois do recesso parlamentar, que começa dia 18 de julho.

Na agenda de indicadores econômicos, o IPCA de junho (+0,01%) veio dentro do intervalo de estimativas, ainda que não deflacionário como indicava a mediana (-0,03%). Os núcleos do IPCA também não surpreenderam, segundo analistas financeiros.

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