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Dólar bate R$ 5,74 com saída de Moro; Bolsa cai 6%

O presidente demitiu o diretor-geral da Polícia Federal, Maurício Valeixo, e provocou um mal-estar com o ministro da Justiça

atualizado

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Marcello Casal Jr./Agência Brasil
notas de dólar
1 de 1 notas de dólar - Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil

Em meio à expectativa de novo corte na taxa Selic e com a saída do ministro da Justiça, Sergio Moro, do governo, o dólar opera em alta nesta sexta-feira (24/04), ultrapassando os R$ 5,74.

Às 4h49, a moeda norte-americana era encontrada a R$ 5,7450, renovando, portanto, a máxima histórica.

O Banco Central (BC) anunciou para esta sexta-feira leilões de linha de dólar e de contratos de swap cambial. A tentativa é conter a valorização da moeda.

Nessa quinta-feira (23/04), a moeda norte-americana fechou com alta de 2,2%, cotado a R$ 5,5285. Este é o novo recorde nominal (sem descontar a inflação do período) de fechamento.

Bolsa de Valores

Acompanhando o cenário internacional, a Bolsa de Valores de São Paulo, a B3, opera nessa sexta-feira com queda de 6,44%, aos 7,5 mil pontos. Esse registro foi feito às 14h53.

Caso a queda se intensifique e ultrapasse os 10%, será acionado o circuit breaker, que funciona como uma paralisação temporária. Após 30 minutos, as ações voltam.

As maiores baixas ocorrem nas ações da Eletrobras, do grupo Ecorodovias e da construtora de imóveis Cyrela Realty.

As ações na B3 encerraram essa quinta-feira aos 79,6 mil pontos, queda de 1,26%.

No cenário exterior, o clima desta sexta-feira não é positivo. Na Ásia, bolsas fecharam com baixa de até 2%. Já na Europa, com exceção de Itália e Suíça, os principais mercados têm queda.

Contexto

Uma das justificativas apontadas por especialistas para a alta do dólar é a previsão de um novo corte na taxa básica de juros (Selic).

O Comitê de Política Monetária (Copom) se reúne no começo de maio. Para o mercado financeiro, o corte deve ser de 0,75 ponto percentual.

Além disso, a saída de Moro do governo não foi bem-vinda no mercado. O ministro da Justiça deixou o cargo após a exoneração do diretor-geral da Polícia Federal (PF), Maurício Valeixo.

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