Dólar atinge R$ 4,51 e bolsa cai pela 6ª vez após coronavírus
Impacto do Covid-19, agora “ameaça global muito elevada”, continua a dar as cartas ao mercado financeiro internacional
atualizado
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As incertezas que assolam o cenário financeiro internacional após o impacto do novo coronavírus, no dia em que a Organização Mundial da Saúde (OMS) classificou o Covid-19 como “ameaça global muito elevada“, continuam a dar a direção ao dólar e ao mercado de ações. No Brasil, nesta sexta-feira (28/02/2020), a moeda norte-americana bateu novo recorde nominal e chegou ao valor de R$ 4,51. Após leve queda, fechou o dia a R$ 4,448, numa variação positiva de 0,134%.
O dólar permaneceu o dia em alta mesmo com mais um leilão de US$ 1 bilhão em swap cambial feito pelo Banco Central (BC) com o objetivo de que a moeda norte-americana caia frente ao real para controlar a volatilidade do câmbio. Foi o terceiro swap da semana, algo atípico para o último dia do mês.
O BC também faz rolagens de vencimentos de outros US$ 3,650 bilhões em linha e swap, mas que têm o objetivo apenas de aliviar a demanda pela moeda.
Baixas
O Ibovespa – índice oficial da Bolsa de Valores brasileira – continuou a registrar baixas nesta sexta – cai pelo sexto dia consecutivo.
Após fechar em 102,8 mil pontos nessa quinta-feira, a bolsa abriu em queda e chegou, às 12h10, aos 99,9 mil pontos, queda de 2,5%. Um pouco antes do fechamento do dia, a cotação estava em 102.929,62 pontos, numa variação de -0,05 %
A bolsa de valores é bastante influenciada pela ameaça de expansão do novo coronavírus, segundo especialistas. Na quarta-feira (26/02/2020), primeiro dia após o feriado de Carnaval, a bolsa brasileira caiu 7,04%.