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Dólar acumula alta de 5,8% em novembro, a maior desde agosto

O real teve o segundo pior desempenho em relação à moeda norte-americana no mês, perdendo apenas para o peso chileno

atualizado

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1 de 1 dólares - Foto: Pixabay

O dólar fechou novembro acumulando alta de 5,8%, a maior desde agosto. O real teve o segundo pior desempenho ante a moeda norte-americana no mês, perdendo apenas para o peso chileno. Em meio à crescente onda de protestos no país vizinho, a divisa dos Estados Unidos avançou 8,5% lá e só não subiu mais porque o banco central chileno anunciou nesta sexta-feira (29/11/2019) um programa de intervenção de US$ 20 bilhões.

No Brasil, a sexta foi marcada por nova alta, por conta da disputa pelo referencial Ptax e o fortalecimento do dólar ante a maioria dos emergentes. O dólar à vista fechou em R$ 4,2407, com ganho de 0,60%.

A semana foi uma das mais conturbadas para o mercado de câmbio dos últimos meses. No período, o dólar acumulou alta de 1,1%. A segunda-feira (25/11/2019) começou com dados mostrando aumento acima do esperado do déficit da conta corrente, o que contribuiu para pressionar o câmbio.

Em seguida, foram declarações do ministro da Economia, Paulo Guedes, sobre AI-5 e a realocação da carteira teórica do índice de ações MSCI, que levaram o Banco Central a fazer quatro intervenções, três delas de surpresa.

A analista de moedas do Commerzbank, You-Na Park-Heger, diz que, mais do que a venda de dólares, uma forma de o BC conter a pressão no câmbio seria sinalizar que o ciclo de corte de juros está chegando ao fim. Ou seja, o corte de dezembro seria o último.

Caso contrário, cresce o risco de o mercado testar novamente a disposição do BC de intervir no mercado, pressionando ainda mais o real.

Ibovespa
O índice Ibovespa fechou a sessão praticamente estável, em baixa de 0,05%, a 108.233,28 pontos, acumulando perda de 0,42% na semana e ganho de 0,95% no mês de novembro.

A leve recuperação das ações de bancos foi ofuscada pela queda nos papéis da Petrobras, em dia de forte ajuste nas cotações do petróleo, com o Brent em baixa de 4,39% e o WTI, de 5,06%, no encerramento da sessão. O giro financeiro nesta sessão foi de R$ 14,2 bilhões.

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