Dólar oscila, volta a recuar e chega a R$ 6,03
Investidores repercutem números sobre o setor de serviços do Brasil e os dados sobre os preços ao consumidor dos Estados Unidos
atualizado
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O dólar operava em alta, no início do pregão desta quarta-feira (15/1), mas inverteu a subida e passou a cair após divulgação da inflação ao consumidor dos Estados Unidos (EUA). Às 15h11, o dólar recuava 0,12%, cotado a R$ 6,03.
O que aconteceu:
- Às 15h11, o dólar recuava 0,12%, cotado a R$ 6,03.
- Por volta das 9h50, o dólar avançava 0,22%, cotado a R$ 6,05.
- Às 12h30, o dólar recuava 0,1%, cotado a R$ 6,03.
- Às 14h16, o dólar avançava 0,05%, cotado a R$ 6,04.
- Na máxima do dia, a moeda chegou a R$ 6,06, enquanto o valor mínimo foi de R$ 6,01.
- No pregão dessa terça-feira (14/1), o dólar operou em baixa. A moeda fechou o dia com queda de 0,85%, a R$ 6,04.
- Na semana passada, o dólar acumulou queda de 1,26%. Embora tenha registrado um recuo significativo, encerrou a última sexta-feira (10/1) em alta de 1%, cotado a R$ 6,10.
- Para o mercado financeiro, o dólar fechará o ano de 2025 cotado na casa dos R$ 6.
O mercado financeiro repercute a publicação sobre os preços ao consumidor (IPC, na sigla em inglês) referentes a dezembro e do acumulado de 2024. As estatísticas mostram que os preços medidas pelo IPC subiram 0,4% — próximo à expectativa de analistas.
Embora tenham subido, os preços ao consumidor recuaram em relação aos quatro meses anteriores (novembro, outubro, setembro e agosto) ao registrar variação mensal de 0,2%. Em 2024, o IPC registra alta de 3,2%.
Investidores reagem à publicação de dados do crescimento no setor de serviços. A Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) foi divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Segundo o IBGE, o volume de serviços no Brasil recuou 0,9% em novembro de 2024 frente ao mês imediatamente anterior. Isso ocorreu após atingir a taxa atingir o pico da série histórica em outubro do ano passado, quando cresceu 1,1%.
Outro destaque é o relatório mensal sobre o mercado de petróleo, da Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês). Além disso, grandes empresas do mercado norte-americano divulgam os resultados de seus respectivos balanços corporativos.
Os investidores também repercutem uma série de indicadores macroeconômicos internacionais, como os dados do Reino Unido, Alemanha, França, Espanha e Índia.
O dólar
O dólar abriu esta semana apresentando volatilidade, com oscilação entre altas e quedas. No entanto, no fim do pregão dessa segunda-feira (13/1) teve leve queda de 0,07%, cotado a R$ 6,09.
Ontem, embalou mais um dia de queda. No pregão dessa terça-feira, o dólar recuou 0,85%, a R$ 6,04. A desvalorização da moeda norte-americana frente ao real ocorreu após a publicação de dados inflacionários dos Estados Unidos.
A moeda encerrou a última sexta em alta de 1%, a R$ 6,10. Embora tenha apresentado um avanço considerável, o dólar registrou uma queda acumulada de 1,26% na semana passada.
Projeções do mercado financeiro indicam que a taxa de câmbio (ou seja, o dólar) fechará o ano valendo R$ 6, segundo dados do relatório Focus mais recente, divulgado pelo Banco Central (BC).
O Ibovespa — principal índice de ações da bolsa de valores brasileira — subiu nessa terça. No fim das negociações da bolsa de valores brasileira, o índice fechou em leve alta de 0,25%, 119.298,67 pontos.