Dólar à vista sobe a R$ 4,17 com quadro eleitoral e exterior
Estimativa do PIB do segundo trimestre dos EUA e sucessão presidencial no Brasil movimentam valorização da moeda norte-americana
atualizado
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O dólar volta a subir com força nesta quarta-feira (29/8). Pesam na alta da moeda norte-americana no exterior, em meio a ajustes após três quedas, expectativas pela segunda estimativa do PIB do segundo trimestre dos Estados Unidos e mau humor dos investidores locais com um novo levantamento eleitoral, que reforça a possibilidade de uma segundo turno entre os candidatos do Partido dos Trabalhadores e o postulante Jair Bolsonaro (PSL). A análise vem da gerência de mesa de derivativos de uma gestora de recursos.
Às 9h24, o dólar à vista subia 0,22%, a R$ 4,1461. Na máxima, registrou R$ 4,1646 – maior valor intraday desde os R$ 4,1725 registrados em 21 de janeiro de 2016 – quando o mercado reagiu à polêmica decisão do Banco Central (BC) de manter a taxa Selic em 14,25% ao ano. O dólar para setembro avançava a R$ 4,1460, após bater em máxima a R$ 4,1670.
No exterior, o dólar opera em alta ante maioria das moedas fortes, após três dias de fraqueza conduzida pelo alívio global diante do acordo comercial entre EUA e México e fala do presidente do Federal Reserve, na última sexta-feira (24/8). Entre os condutores que têm guiado a valorização nesta manhã está a expectativa com o Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA do segundo trimestre.