Dívida pública sobe 3,17% em março a R$ 3,2 trilhões, diz Tesouro
Em fevereiro, o estoque estava em R$ 3,13 trilhões. A correção de juros no estoque da DPF foi de R$ 32,9 bilhões em março
atualizado
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O estoque da dívida pública federal (DPF) subiu 3,17% em março, quando atingiu R$ 3,23 trilhões. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (24/4), pelo Tesouro Nacional. Em fevereiro, o estoque estava em R$ 3,13 trilhões.
A correção de juros no estoque da DPF foi de R$ 32,9 bilhões em março. Já as emissões líquidas de papéis totalizaram R$ 66,6 bilhões. A DPF inclui a dívida interna e externa. A Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi) subiu 3,08% e fechou o mês em R$ 3,11 trilhões.
12 meses
A parcela da DPF a vencer em 12 meses subiu de 15,2% em fevereiro para 16,1% em março, segundo o Tesouro Nacional. O prazo médio da dívida caiu de 4,63 anos em fevereiro para 4,54 anos no mês passado.
O custo médio acumulado em 12 meses da DPF passou de 11,3% ao ano em fevereiro para 11,7% ao ano em março.
Prefixados
A parcela de títulos prefixados na DPF subiu de 34,1% em fevereiro para 34,8% em março. Já os papéis atrelados à Selic diminuíram a fatia, de 29,7% para 29,32%.
Os títulos remunerados pela inflação caíram para 32% do estoque da DPF em março, ante 32,4% em fevereiro. Os papéis cambiais elevaram a participação na DPF de 3,76% em fevereiro para 3,8% no mês passado.
Todos os papéis estão dentro das metas do Plano Anual de Financiamento (PAF) para este ano. O intervalo do objetivo perseguido pelo Tesouro para os títulos prefixados em 2017 é de 32% a 36%, enquanto os papéis remunerados pela Selic devem ficar entre 29% a 33%. No caso dos que têm índices de preço como referência, a meta também é de 29% a 33% e, no de câmbio, de 3% a 7%.
Estrangeiros
Os estrangeiros diminuíram a aquisição de títulos do Tesouro Nacional em março. A participação dos investidores não-residentes no Brasil no estoque da DPMFi caiu de 13,6% em fevereiro para 13,2% no mês passado, somando R$ 412,7 bilhões, segundo os dados divulgados pelo Tesouro Nacional. Em fevereiro, o estoque nas mãos de estrangeiros estava em R$ 412,5 bilhões.
O grupo previdência continua sendo o maior detentor de papéis do Tesouro, com a participação passando de 26,1% em fevereiro para 26% no mês passado.
A parcela das instituições financeiras no estoque da DPMFi teve elevação de 22,3% em fevereiro para 22,7% em março. Os fundos de investimentos aumentaram a fatia de 22,4% para 23,1%. Já as seguradores tiveram recuo na participação de 4,6% para 4,3%.