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Dívida pública sobe 11,5% em 2016 e chega a maior patamar em 12 anos

O resultado está dentro da margem estimada pelo Plano de Financiamento Anual (PAF) para 2016

atualizado

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Marcello Casal Jr/Agência Brasil
Real, Moeda Nacional, Dinheiro, um real, Centavos
1 de 1 Real, Moeda Nacional, Dinheiro, um real, Centavos - Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

A Dívida Pública Federal, que inclui o endividamento interno e externo, encerrou 2016 em R$ 3,1 trilhões. Isso significa que estoque do débito subiu 11,5% no ano passado em relação a 2015 e chegou ao maior patamar desde 2004, início da série. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (25/1), pelo Tesouro Nacional.

O resultado está dentro da margem estimada pelo Plano de Financiamento Anual (PAF) para 2016, que projetou a dívida entre R$ 3,1 trilhões e R$ 3,3 trilhões. Em 2015, a dívida pública federal encerrou o ano em R$ 2,8 trilhões.

A Dívida Pública Mobiliária Federal interna, em circulação no mercado nacional, teve seu estoque elevado ao passar de R$ 2,6 trilhões para R$ 3 trilhões. Por sua vez, o estoque da Dívida Pública Federal externa recuou de R$ 142,8 bilhões para R$ 126,5 bilhões.

Variação
A variação do endividamento do Tesouro pode ocorrer por meio da oferta de títulos públicos em leilões, pela internet (Tesouro Direto) ou pela emissão direta.

Também a variação pode ocorrer pela assinatura de contratos de empréstimo. Nesse caso, o Tesouro toma empréstimo de uma instituição financeira ou de um banco de fomento, destinado a financiar o desenvolvimento de uma determinada região. A  redução do endividamento se dá, por exemplo, pelo resgate de títulos.

Em 2017, a Dívida Pública Federal (DPF) pode chegar a R$ 3,65 trilhões em 2017. Segundo o Plano Anual de Financiamento (PAF) da dívida pública para este ano, divulgado hoje pelo Tesouro Nacional, o endividamento poderá encerrar este ano entre R$ 3,45 trilhões e R$ 3,65 trilhões.

Em relação à composição da dívida pública, o plano estabelece que entre 32% e 36% da DPF serão corrigidos por títulos prefixados (com juros definidos no momento da emissão) até o fim de 2017.

Para os papéis vinculados a índices de preços, a fatia ficará entre 29% e 33%. Para a taxa Selic, a fatia deverá ficar entre 29% e 33%. Por causa da dívida pública externa, a participação do câmbio deverá ficar entre 3% e 7% do total. (Com Agência Brasil)

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