Dívida pública federal cai em abril e fecha em R$ 3,878 trilhões
Em março, o estoque estava em R$ 3,917 trilhões; correção de juros no estoque da DPF foi de R$ 28,80 bilhões, informou o Tesouro Nacional
atualizado
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O estoque da dívida pública federal (DPF) caiu 1% em abril, a R$ 3,878 trilhões. Os dados foram divulgados nesta terça-feira (28/05/2019) pelo Tesouro Nacional. Em março, o estoque estava em R$ 3,917 trilhões.
A DPF inclui a dívida interna e externa. A Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi) caiu 1,09% e fechou o mês de abril em R$ 3,723 trilhões.
Já a Dívida Pública Federal externa (DPFe) ficou 1,03% maior, somando R$ 155,29 bilhões no quarto mês do ano.
A correção de juros no estoque da DPF foi de R$ 28,8 bilhões em abril, quando houve um resgate líquido de R$ 69,36 bilhões.
Participação de estrangeiros
Os estrangeiros aumentaram a participação na dívida pública brasileira em abril. A fatia dos investidores não-residentes no Brasil no estoque da DPMFi subiu de 12,24% em março para 12,5% no mês passado, somando R$ 465,43 bilhões. Em março, o estoque nas mãos de estrangeiros estava em R$ 460,88 bilhões.
Previdência foi o maior detentor de papéis do Tesouro, com a participação passando de 24,15% em março para 25,56% no mês passado. A parcela das instituições financeiras no estoque da DPMFi teve queda de 22,33% em março para 21,65% em abril. Os fundos de investimentos reduziram a fatia de 27,24% para 26,12% em abril. Já as seguradoras tiveram aumento na participação de 3,98% para 4,02%.
A parcela de títulos prefixados na DPF subiu de 31,30% em março para 32,01% em abril. Os papéis atrelados à Selic, por sua vez, diminuíram a fatia, de 37,01% para 35,86%.
Os títulos remunerados pela inflação subiram levemente para 28,01% do estoque da DPF em março, ante 27,85% em abril. Os papéis cambiais elevaram a participação na DPF de 3,84% em março para 4,11% no mês passado.
Os porcentuais de papéis atrelados a índices de preços e à Selic estão fora das metas do Plano Anual de Financiamento (PAF) para este ano, enquanto o restante está enquadrado. O intervalo do objetivo do Tesouro para os títulos prefixados em 2019 é de 29% a 33%, enquanto os papéis remunerados pela Selic devem ficar entre 38% a 42%. No caso dos que têm índices de preço como referência, a meta é de 24% a 28% e, no de câmbio, de 3% a 7%.