Dívida Pública cresce 0,99% em janeiro e alcança R$ 5,059 trilhões
A dívida pública é emitida para custear o deficit orçamentário do governo para cobrir as despesas que superam a arrecadação
atualizado
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A Dívida Pública Federal (DPF) subiu 0,99% entre dezembro e janeiro, chegando a R$ 5,059 trilhões. Os dados foram divulgados na tarde desta quarta-feira (24/2) pelo Tesouro Nacional, órgão do Ministério da Economia.
A dívida pública é emitida para custear o deficit orçamentário do governo para cobrir as despesas que superam a arrecadação com impostos, contribuições e outras receitas.
O resultado ficou abaixo da meta estabelecida no Plano Anual de Financiamento (PAF), que determina uma variação entre R$ 5,6 trilhões e R$ 5,9 trilhões em 2021.
No período, a Dívida Pública Mobiliária Federal Interna (DPMFi) registrou alta 1,16%, indo a R$ 4,821 trilhões em janeiro.
Já a Dívida Federal Externa somou R$ 237,88 bilhões (US$ 43,44 bilhões), o que representa uma queda de 2,29% na comparação com os números de dezembro.
Ranking
As instituições financeiras estão na liderança entre os detentores da dívida, com 29,8% do total. Em seguida, ficam os fundos de investimento, com 25,6%. Na terceira colocação ficam os fundos de previdência, com 22,8% do total.
No mês passado, as emissões da dívida corresponderam a R$ 155,35 bilhões, enquanto os resgates somaram R$ 148,54 bilhões.
Isso resultou em emissão líquida de R$ 6,81 bilhões. Desse total, R$ 25,41 bilhões referem-se à emissão líquida da Dívida Pública Mobiliária Federal Interna (DPMFi) e R$ 18,60 bilhões de retirada de Dívida Pública Federal Externa.
O percentual vincendo da dívida em 12 meses ficou em 27,10% da DPF, contra 27,57% em dezembro. O prazo médio da DPF fechou janeiro em 3,61 anos, ante 3,57 anos em dezembro.