Desemprego se mantém estável em 11,1%: veja taxa em cada estado
Segundo IBGE, desocupação no primeiro trimestre de 2022 ficou estável em relação aos três últimos meses de 2021
atualizado
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O desemprego persistiu no primeiro trimestre de 2022 e atinge 11,1% da população brasileira. O índice, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), é o mesmo em relação aos três últimos meses de 2021.
A nova rodada da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad), divulgada nesta sexta-feira (13/5), mostra que 29% dos desempregados procuram trabalho há mais de dois anos. São mais de 3,4 milhões de pessoas.
Pernambuco e Bahia lideraram o ranking de desemprego no país no 1º trimestre. Ao todo, segundo o IBGE, 11,9 milhões de pessoas estão desempregadas. Santa Catarina e Mato Grosso apresentam os menores índices.
A única queda estadual no desemprego ocorreu no Amapá, onde a taxa passou de 17,5%, no quarto trimestre de 2021, para 14,2%, no primeiro trimestre de 2022.
De acordo com o IBGE, no fim de março, a maior parte dos desempregados no país estava em busca de nova oportunidade de trabalho há mais de um mês, mas há menos de um ano.
A coordenadora de Trabalho e Rendimento do IBGE, Adriana Beringuy, ressaltou que o fato de não haver crescimento na busca por trabalho no trimestre explica a estabilidade da desocupação.
O número de pessoas ocupadas no país ficou em 95,3 milhões, sendo 67,1% de empregados, 4,3% de empregadores, 26,5% de pessoas que trabalharam por conta própria e 2% de trabalhadores familiares auxiliares.
Veja o desemprego por unidade da Federação:
- Bahia — 17,6%
- Pernambuco — 17%
- Rio de Janeiro — 14,9%
- Sergipe — 14,9%
- Acre — 14,8%
- Paraíba — 14,3%
- Alagoas — 14,2%
- Amapá — 14,2%
- Rio Grande do Norte — 14,1%
- Amazonas — 13%
- Maranhão — 12,9%
- Distrito Federal — 12,6%
- Piauí — 12,3%
- Pará — 12,2%
- Ceará — 11%
- São Paulo — 10,8%
- Minas Gerais — 9,3%
- Tocantins — 9,3%
- Espírito Santo — 9,2%
- Goiás — 8,9%
- Roraima — 8,8%
- Rio Grande do Sul — 7,5%
- Rondônia — 6,9%
- Paraná — 6,8%
- Mato Grosso do Sul — 6,5%
- Mato Grosso — 5,3%
- Santa Catarina — 4,5%