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Desemprego chega a 14,4% e atinge recorde de 14,4 milhões de pessoas

“O resultado representa uma alta de 2,9%, ou de mais 400 mil pessoas desocupadas frente ao trimestre anterior”, informou o IBGE

atualizado

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Mão segurando uma carteira de trabalho azul - Metrópoles
1 de 1 Mão segurando uma carteira de trabalho azul - Metrópoles - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

O desemprego no Brasil chegou a 14,4% no trimestre encerrado em fevereiro, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgados nesta sexta-feira (30/4). O número de desempregados atingiu o recorde da série histórica iniciada em 2012 e ficou em 14,4 milhões.

“O resultado representa uma alta de 2,9%, ou de mais 400 mil pessoas desocupadas frente ao trimestre anterior (setembro a novembro de 2020)”, afirmou o IBGE.

O número de desempregados no Brasil em um ano aumentou 16,9%, tendo acréscimo de 2,1 milhões de pessoas na busca por uma ocupação formal. A população que desistiu de procurar uma oportunidade no mercado de trabalho reuniu 6 milhões de brasileiros e também atingiu patamar recorde.

No levantamento feito no trimestre encerrado em janeiro, os números não eram mais otimistas. A taxa de desemprego estava em 14,2%, chegando a 14,3 milhões de pessoas.

Cresce trabalho autônomo

Apenas a categoria de trabalhadores por conta própria, que totaliza 23,7 milhões de pessoas, apresentou crescimento (3,1%) na comparação com o trimestre anterior (setembro a novembro de 2020), totalizando 716 mil pessoas. Em relação ao mesmo período do ano passado, no entanto, o número reduziu para 824 mil postos.

Já a população fora da força de trabalho – que não estava nem ocupada ou desocupada – manteve-se estável em 76,4 milhões, quando comparada com o trimestre de setembro a novembro de 2020. Frente ao mesmo período do ano anterior, houve expansão de 15,9% com o acréscimo de 10,5 milhões de pessoas.

A analista da pesquisa, Adriana Beringuy, explica que esse é um indicador que cresceu muito em 2020, em função do afastamento das pessoas do mercado de trabalho, voltando a retrair a partir de outubro e agora estável.

“Essa população fora da força foi afetada pelas restrições de funcionamento das atividades econômicas e pelas medidas de proteção. Muitas deixaram de procurar trabalho, outras perderam o trabalho e não viam condições de se reinserir, parando de exercer pressão no mercado de trabalho. Quando confrontamos com fevereiro de 2020, a população fora da força de trabalho é muito maior em função da própria dinâmica que a pandemia trouxe para o mercado de trabalho”, comenta Adriana. 

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