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Desemprego cai para 8,9%, o menor patamar em 7 anos

Índice refere-se ao trimestre encerrado em agosto. Em 2015, no trimestre que terminou em julho, taxa de desocupação chegou a 8,7%

atualizado

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Rafaela Felicciano/Metrópoles
Mão segurando carteira de trabalho com pessoas caminhando na rua desfocadas ao fundo anápolis
1 de 1 Mão segurando carteira de trabalho com pessoas caminhando na rua desfocadas ao fundo anápolis - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada nesta sexta-feira (30/9), mostra que a taxa de desocupação caiu 0,9 ponto percentual no trimestre encerrado em agosto. Já o desemprego recuou a 8,9% no período – o menor índice registrado desde o trimestre encerrado em julho de 2015, quando encerrou a 8,7%. 

O levantamento do IBGE mostra que o número de desocupados no trimestre foi de 9,7 milhões, caindo ao menor nível desde novembro de 2015. Assim, representa uma queda de 8,8% (menos 937 mil pessoas) na comparação trimestral, e 30,1% (menos 4,2 milhões), em relação ao mesmo período do ano passado.

 

O contingente de pessoas ocupadas foi de 99 milhões, batendo novamente o recorde na série histórica, iniciada em 2012. Pelo segundo mês consecutivo, o rendimento real habitual cresceu e chegou a R$ 2.713 no trimestre.

A melhora no cenário da empregabilidade e renda no trimestre teve influência dos setores de comércio e reparação de veículos e motocicletas, com alta de 3% em comparação com o trimestre anterior, e o acréscimo de 566 mil pessoas ao mercado de trabalho.

No caso do comércio, o setor vem se recuperando desde o início do ano, após os impactos ocasionados pelo lockdown implementado durante a pandemia de Covid-19. A situação do comércio deve melhorar com a chegada do último trimestre e as festas de fim de ano (Natal e Ano-Novo).

O Pnad aponta que os segmentos relacionados a administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais cresceram 2,9% (mais 488 mil pessoas), enquanto o grupo “Outros serviços” apresentou alta de 4,1% (211 mil pessoas).

Contratações

O número de empregados sem carteira assinada no setor privado chegou a 13,2 milhões; é o maior da série histórica, iniciada em 2012. Houve crescimento de 2,8% no trimestre (mais 355 mil pessoas) e de 16% (1,8 milhão de pessoas) no ano. O número de empregados com carteira de trabalho assinada aumentou 1,1%, chegando a 36 milhões.

Apurou-se a quantidade de 25,9 milhões trabalhadores autônomos, ou seja, manteve-se a estabilidade na comparação com o trimestre anterior; já o número de empregados no setor público cresceu 4,1% e chegou a 12,1 milhões.

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