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Desemprego bate recorde e atinge 14,4% no trimestre encerrado em agosto

Cerca de 13,8 milhões de brasileiros estão fora do mercado de trabalho, aumento de 8,5% frente ao trimestre anterior

atualizado

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Fotografia colorida de pessoa segurando Carteira de trabalho na rua
1 de 1 Fotografia colorida de pessoa segurando Carteira de trabalho na rua - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

A taxa de desemprego chegou a 14,4% no trimestre terminado em agosto e alcançou o pico da série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), iniciada em 2012.

Em comparação com o trimestre encerrado em maio (12,9%), o aumento foi de 1,6 ponto percentual. Esses dados foram divulgados nesta sexta-feira (30/10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O número de desempregados atingiu 13,8 milhões, aumento de 8,5% frente ao trimestre anterior. São cerca de 1,1 milhão de pessoas a mais à procura de emprego frente ao trimestre encerrado em maio.

A analista da pesquisa, Adriana Beringuy, explica que o aumento na taxa de desemprego é um reflexo da flexibilização das medidas de isolamento social para controle da pandemia do novo coronavírus.

“Esse aumento da taxa está relacionado ao crescimento do número de pessoas que estavam procurando trabalho. No meio do ano, havia um isolamento maior, com maiores restrições no comércio”, avalia a especialista.

Já o número de pessoas ocupadas no país caiu 5% na comparação com o trimestre encerrado em maio, totalizando 81,7 milhões. Esse é o menor contingente já registrado na série da pesquisa.

Quando comparado ao mesmo trimestre do ano anterior, a queda no número de pessoas ocupadas é de 12,8%, o que representa 12 milhões de brasileiros a menos no mercado de trabalho.

Houve crescimento na população ocupada em apenas um dos dez grupamentos de atividade no trimestre encerrado em agosto. O número de pessoas ocupadas em agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura aumentou 2,9% no trimestre.

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Em julho, o salário médio de trabalhadores contratados com carteira assinada no Distrito Federal aumentou 3,6% em comparação com o mês anterior
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Em julho, o salário médio de trabalhadores contratados com carteira assinada no Distrito Federal aumentou 3,6% em comparação com o mês anterior

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