Crescimento do PIB de 2019 deve ficar em 0,57%, diz estudo da FGV
Pesquisa considera a Pesquisa Industrial Mensal, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e indicadores monetários
atualizado
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A previsão é ainda mais pessimista do que a do último Boletim Focus, com projeções de analistas do mercado financeiro, que chegou a 1% na sua 15ª queda consecutiva, e do Bradesco, que reduziu a estimativa de crescimento de 1% para 0,8%. “Os dados do primeiro trimestre foram bem ruins. A expectativa é que esse ano o resultado seja baixo”, disse o coordenador do centro, Emerson Marçal.
Para o pesquisador, que é um dos responsáveis pelo estudo, o crescimento pequeno do PIB em 2019 é reflexo de acontecimentos do ano passado, principalmente a greve dos caminhoneiros, e de resultados ruins do primeiro trimestre.
“No começo do ano, não ficou claro para onde o governo queria ir. Houve muita bateção de cabeça e isso jogou um balde de água fria em alguma recuperação das expectativas, quando o índice de confiança estava começando a subir e parecia que vinha uma onda de otimismo”, afirmou.
Para cravar a previsão, a pesquisa leva em conta indicadores de atividade doméstica como a Pesquisa Industrial Mensal, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e indicadores monetários, indicadores de atividade externa, consumo de energia elétrica e outros.
Ainda que a reforma da Previdência seja aprovada, Emerson Marçal afirma que a recuperação da economia brasileira ainda não aparecerá de maneira robusta nos indicativos. “Não dá tempo de qualquer efeito positivo de uma reforma que venha a ter. O PIB deste ano será entre 0 e 1%, muito provavelmente.”